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Nº 5695
Caderno B

Governo planeja distribuir mais de mil toneladas de sementes em 2024

Ao todo, Seagri já entregou de 123 kits de irrigação e beneficiou 350 famílias de agricultores familiares

Por Rayssa Cavalcante | Edição do dia 28/03/2024 - Matéria atualizada em 28/03/2024 às 23h19

O governo de Alagoas pretende distribuir neste ano 1,1 mil toneladas de sementes de milho, feijão, sorgo e arroz aos agricultores familiares. As informações são da assessoria de comunicação da Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri).

De acordo com o governo, o projeto-piloto de distribuição de mudas frutíferas será iniciado no segundo semestre. A previsão é que 70 mil agricultores familiares, entre eles indígenas, quilombolas, assentados de reforma agrária e acampados, sejam beneficiados.

Ao todo, a Seagri já fez a entrega de 123 kits de irrigação, chegando a beneficiar 350 famílias de agricultores.

O órgão desenvolve programas e ações que fortalecem o desenvolvimento da atividade leiteira, produção de milho, feijão, arroz, frutas e legumes.

A secretária-executiva da Agricultura Familiar, Renata Andrade, explicou que a agricultura familiar em Alagoas tem forte apelo na subsistência, mas que o Estado tem trabalhado em parceria com órgãos do governo federal, cooperativas e grupos produtivos para a mudança nesse cenário.

“A chamada pública do PAA na modalidade compra institucional [Programa de Aquisição de Alimentos], é um desses instrumentos que abre oportunidade de comercialização para esses agricultores, gerando renda no campo. Mas já compramos semanalmente leite de produtores familiares no programa Leite do Coração, que paga um valor pelo litro do leite que é acima da média de mercado. Esse leite é distribuído nas escolas da rede pública, chegando às famílias que mais precisam nas cidades”, ressaltou Renata Andrade.

ALIMENTOS DE QUALIDADE

Já a coordenadora do programa Alagoas Sem Fome, a secretária Paula Dantas, destacou que a agricultura familiar consegue proporcionar alimento de qualidade, orgânico, regionalizado e cultivado pela população local e direcionado para creches, escolas, empresas.

“A agricultura familiar é importante principalmente no que diz respeito à qualidade, pois é preciso entender que insegurança alimentar não é só comer pouco, mas às vezes comer alimentos de má qualidade”, ressaltou.

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