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Nº 5897
Caderno B

Quem é Cláudia Sarmento, a alagoana que irá expor no Museu do Louvre

Artista autodidata terá as telas "Andaluz" e "Som do Azul" expostas no Carrousel du Louvre, no Salão Internacional de Arte Contemporânea

Por Thauane Rodrigues* | Edição do dia 30/05/2023 - Matéria atualizada em 30/05/2023 às 14h20

 

Foto: : Cortesia
  
Coloridas, alagoanas e cheias de inspirações. Assim são as obras da artista Cláudia Sarmento, que está se preparando para ver suas telas “Andaluz” e “Som do Azul” expostas no Carrousel du Louvre, no Salão Internacional de Arte Contemporânea do Museu do Louvre, em Paris.

Alcançando longos voos, mesmo estando no início de sua carreira, a alagoana que sempre foi apaixonada por arte só decidiu embarcar no ramo de forma profissional durante o período pandêmico, quando através das telas colocou para fora todas as emoções e percepções daquele período. Antes disso, Cláudia conciliava os dias entre a medicina veterinária e a pintura.

“A arte sempre foi parte integrante da minha história, no entanto, por muito tempo, permaneceu em segundo plano. Somente durante o período de pandemia eu pude perceber que precisava tomá-la como profissão”, contou ela.

 

Foto: : Cortesia
 
Com olhos atentos, criatividade ativa e auxílio da internet, as obras de Cláudia foram ganhando novos rumos e seguidores. Compartilhando em seu perfil no Instagram as telas produzidas e o processo de confecção de muitas delas, a artista conseguiu ser notada pela da galeria Vivemos Arte.

Após algumas conversas, a possibilidade de expor em Paris foi uma grande surpresa, principalmente por estar dando os primeiros passos em sua trajetória profissional. Além do Museu do Louvre, a artista também está se preparando para levar sua arte para São Paulo, Porto Alegre e Barcelona.

Sob a curadoria artística de Lisandra Miguel, Cláudia Sarmento levará para as paredes parisienses as telas “Andaluz” e “Som do Azul”, que, de acordo com ela, tem como inspiração maior a natureza e refletem as suas memórias e as observações que faz no decorrer do tempo. As obras foram recém-terminadas e já estão a caminho de Paris.

“Apesar do reconhecimento, me sinto no início de uma carreira que começa muito bem, estou realizada. É uma alegria imensa poder representar a arte brasileira e alagoana na Europa! Logo quando a notícia chegou, fui tomada pela incredulidade, mas, passado o susto, muita alegria e gratidão”, afirmou Cláudia.

 

Foto: : Cortesia
  
Artista autodidata e independente, a alagoana é adepta a arte abstrata e utiliza dos seus instintos observadores para criar suas telas e colocar a mão na massa, aproveitando das cores e texturas.

“A liberdade de colocar todas as emoções e percepções nas telas foi o que me direcionou para a arte abstrata. Sempre fui uma observadora, muito atenta, procuro traduzir minhas impressões através da arte, amo as texturas porque criam sofisticação, a tinta acrílica flui com muita leveza, e as diversas aplicações que tornam a arte muito interessante”, disse ela.

Amante dos elementos da natureza, do fenômeno natural do envelhecimento e das tonalidades trazidas por ele, a artista Cláudia Sarmento, antes de partir para Paris, está com a exposição “Matizes”, na Galeria Victor Artes, em Maceió.

Ela conta que o convite da exposição é se permitir conhecer essas nuances da arte abstrata, das suas texturas e cores que traduzem emoções e sentimentos.

*Sob supervisão da editoria de Cultura

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