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Nº 5710
Caderno B Amigos e familiares foram se despedir do cronista esportivo Arivaldo Maia, da Rádio Gazeta

Narrador é sepultado em clima de emoção no Parque das Flores

Amigos e familiares do cronista esportivo compareceram ao enterro nessa terça-feira (7)

Por Fernanda Medeiros | Edição do dia 08/05/2024 - Matéria atualizada em 08/05/2024 às 04h00

Emoção, lembranças e despedidas marcaram o velório e sepultamento do narrador esportivo Arivaldo Maia, que faleceu nesta terça (7), aos 77 anos, vítima de um infarto fulminante. Amigos e parentes foram dar adeus ao cronista esportivo, no Cemitério Parque das Flores, em Maceió.

Várias homenagens também foram feitas ao cronista esportivo por meio de postagens nas redes sociais. O ex-presidente Collor publicou uma mensagem de despedida, uma homenagem, para o velho amigo, afirmando que o narrador, com sua grande voz, levou emoções e marcou gerações.

“Arivaldo Maia, a maior voz do rádio esportivo alagoano, deixou-nos aos 77 anos. O seu talento, olhar humano e a cordialidade no dia a dia nos farão muita falta. Por mais de 50 anos, ele emprestou sua voz aos microfones da Rádio Gazeta, levando emoções e marcando gerações. Muito obrigado, Arivaldo! Que Deus o tenha ao Seu lado!”, escreveu Collor.

Diversas figuras da política também enviaram mensagens nas redes sociais, como o governador de Alagoas, Paulo Dantas, o prefeito JHC, entre outros.

O ex-governador Manoel Gomes de Barros e o prefeito de Palmeira dos Índios, jornalista Júlio César, estiveram no velório. Júlio César declarou: “Momento difícil, mas eu precisava estar aqui para esta homenagem. Ari era uma referência pessoal e profissional”.

COMPANHEIROS DO RÁDIO

Colegas e ex-colegas de profissão que foram à cerimônia relembraram alguns momentos de Ari. Jairo Campos, Elísio Silva, Orlando Batista, Warner Oliveira, Antônio Torres e Walmari Vilela, por exemplo, estiveram por lá, para se despedir do amigo.

Walmari, companheiro de Arivaldo no Timaço da Gazeta, lembrou, além das viagens internacionais, o incentivo que ele deu ao próprio amigo de escrever um blog, o que acabou acontecendo, fazendo parte da Gazetaweb. Inclusive, o blog acabou sendo a última grande missão do cronista, tanto que, pouco antes de passar mal e morrer, ele tinha colocado o último comentário no blog, na segunda (6).

Já Elísio Silva, lembrou que, além da narração de Maia, gostava do programa dele “No Campo do Arivaldo”. E recordou uma frase que Ari sempre falava todas as vezes que encerrava o programa. “’Sorria, sorria sempre, porque o mais triste que o sorriso triste é a tristeza de não saber sorrir’. Era a frase que o Ari falava no programa dele”, relembrou Elísio.

Warner Oliveira recordou uma outra história interessante, que aconteceu em um jogo em Córdoba, na Argentina, pela Copa América 2011. Ele tinha viajado na equipe com Arivaldo e viu Mario Kemps (ex-jogador argentino), que estava como comentarista de uma emissora do local e o estádio receberia o nome dele.

“Então, eu chamei o Ari para conhecê-lo e acabei fazendo uma foto dele com o Kemps. E eu ainda tenho essa foto”, disse Warner Oliveira. O também cronista esportivo Jairo Campos lembrou do amigo e revelou que iniciou a carreira no rádio tendo Arivaldo como referência profissional. Outro que foi dar o seu adeus a Arivaldo Maia foi Nailson Maranhão, ex-técnico da Rádio Gazeta. Ele lembrou uma história engraçada. Segundo ele, Arivaldo só transmitia os jogos com a santinha dele, a imagem de Nossa Senhora da Aparecida pertinho dele. “Ele alertou para eu não mexer na santa. Aí eu precisando resolver os problemas da técnica da rádio, mudei a santa de lugar. Pronto. Já levei logo um grito. ‘Por que mexeu? Por que mexeu?’”, recordou Maranhão.

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