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Acesso ao Lix�o ser� controlado para evitar presen�a de crian�as

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A facilidade de acesso ao Lixão de Jacarecica e a falta de um trabalho sistemático de conscientização dos familiares dos catadores de lixo constituem os principais fatores responsáveis pela presença de crianças em atividade na área. Para minimizar o problema, entidades reunidas ontem com a Comissão Municipal de Combate ao Trabalho Infantil decidiram encaminhar um documento à prefeitura pedindo apoio financeiro para que a Superintendência de Limpeza Urbana de Maceió (Slum), possa controlar o acesso de pessoas ao Lixão. A reunião foi convocada em função de flagrantes registrados na semana passada, de crianças, algumas inscritas no Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti), nas atividades do Lixão. “O acesso é fácil, não existe controle, os pais entram e levam os filhos”, reclama José Gomes, representante da Delegacia Regional do Trabalho. Todos os participantes da reunião concordam que o controle não é fácil e que medidas como o corte do Peti não resolveriam o problema. “Aí é que a criança volta mesmo para o Lixão”, alega o coordenador de Defesa da Criança e do Adolescente do Ministério Público, Ubirajara Ramos. Ele propôs que além do controle do acesso e do trabalho educativo junto aos pais, haja um monitoramento externo da jornada ampliada do Peti, que o programa seja ampliado e que seja incluído o Bolsa-alimentação para atender as crianças de seis meses a seis anos, filhas de catadores de lixo. A reunião discutiu, também, a proposta de buscar meios para viabilizar a construção de uma creche na área onde fica o Lixão. A Slum garantiria o espaço.

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