Reajuste e privatiza��o da Zona Azul desagradam a popula��o
A privatização e, sobretudo, o aumento de 100% no valor cobrado pelo estacionamento na Zona Azul desagradam às pessoas que vão ao Centro da cidade. O reajuste, autorizado pela prefeita Kátia Born, eleva de R$ 0,50 para R$ 1,00 o preço da ocupação do trec
Por | Edição do dia 27/02/2002 - Matéria atualizada em 27/02/2002 às 00h00
A privatização e, sobretudo, o aumento de 100% no valor cobrado pelo estacionamento na Zona Azul desagradam às pessoas que vão ao Centro da cidade. O reajuste, autorizado pela prefeita Kátia Born, eleva de R$ 0,50 para R$ 1,00 o preço da ocupação do trecho por um período de duas horas, das 8 às 18 horas em dias úteis, e de 8 ao meio- dia aos sábados. Acho esse aumento abusivo, porque o nosso salário não sobe, só desce e a gente tem que pagar por tudo na vida. Também discordo da privatização, por achar que o serviço deveria ser oferecido pelo município, disse o motorista José Assunção, enquanto estacionava seu veículo na Zona Azul da Rua da Alegria, no Centro. O universitário Renildo Ribeiro reclamou do aumento em função da crise salarial enfrentada pela população. Nossos rendimentos caem a cada dia com tantos reajustes, observou. Segundo o engenheiro da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT), Jorge Melo, um projeto de lei aprovado pela Câmara Municipal autoriza, junto com o reajuste da tarifa, a terceirização da Zona Azul. O serviço deverá ser explorado por terceiros no fim de maio, conforme informações da SMTT. Há praticamente cinco anos o preço cobrado está congelado, disse Jorge Melo. De acordo com as suas informações, o setor enfrenta problema da falta de pessoal, depois que a Procuradoria Regional do Trabalho exigiu o afastamento dos prestadores de serviços que atuavam na Zona Azul. De 50 pessoas, só 10 permanecem trabalhando, das quais cinco cedidas pela Carhp.