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Banco de DNA identificar� meninos de rua no Estado

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A identificação de crianças e adolescentes de rua que foram mortos ou que possam ser assassinados ou estão desaparecidos é o objetivo de um trabalho que deverá reunir o Banco de DNA Humano da Ufal, Ouvidoria Geral do Estado e Instituto Catarse. Na prática, haverá a coleta de sangue dessas crianças, jovens e de seus parentes, para ser absorvido através de um cartão de papel com filtro específico para exames de DNA, a ser anexado às suas fichas. Representantes das três instituições estiveram ontem na sede do Catarse para discutir o projeto. Segundo informações do coordenador da entidade, Walmar Buarque, nos últimos dois anos cerca de 178 menores de rua foram assassinados ou estão desaparecidos sem, sequer, haver a abertura de um inquérito policial. “Se faz um boletim de ocorrência, mas por falta de identificação não se investiga o caso”, disse Walmar. Em alguns crimes, o cadáver é completamente carbonizado, dificultando ainda mais o trabalho. Através do Banco de DNA, as investigações serão facilitadas. De acordo com o ouvidor-geral do Estado, Geraldo Magella, a idéia será levada a outras ONGs que lidam com meninos de rua, como é o caso do Centro Erê e, sobretudo, aos Conselhos Tutelares. “Nossa meta é ter informações sobre quantas crianças foram mortas, estão desaparecidas, quem são os seus parentes, permitindo o acesso a esse banco de dados”, explicou Magella.

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