Produtores de coco v�o ampliar plantio para garantir mercado

Para salvaguardar o cultivo do coco no País, o governo federal restringiu a importação de quotas do produto, mas em contrapartida os produtores alagoanos terão que cumprir a meta de aumentar em mil hectares a área plantada no Estado, a cada ano. O setor emprega 30 mil pessoas no campo que estavam ameaçadas de desemprego, houve, porém, uma reação à medida que tem prazo de 10 anos. Nos últimos anos, diante das dificuldades do mercado, ocorreu uma redução de 25 mil hectares de área plantada para 15 mil hectares. O coco importado do Vietnã, Índia, México e Sirilanca chegava ao Brasil com preço bem abaixo do nacional, gerando prejuízos aos mercado interno. O aumento da produção foi tema de um encontro nacional realizado em Maragogi. Segundo informações do presidente da Associação dos Plantadores de Coco do Estado de Alagoas, Eurico Uchôa, o setor sofreu uma inércia de sete anos, sem preços capazes de garantir a sustentabilidade da atividade. Neste período, de acordo com as suas informações, travou-se medida de proteção à produção. “Estamos necessitando de linha de créditos já acenadas pelos bancos e juntar os produtores para reconduzi-los à recuperação da cultura, porque isso será fiscalizado pelo governo federal”, destacou Eurico. A sua maior preocupação é manter as determinações governamentais de aumentar em mil hectares/ano a área plantada, do contrário as vantagens restritivas à importação serão retiradas. As dificuldades enfrentadas pela atividade no Estado motivaram o fechamento, segundo Eurico Uchôa, de quatro fábricas de processamento de coco ralado e uma propriedade com 10 mil pés de coqueiros foi totalmente convertida em canavial. “A meta do governo é ampliar em três mil toneladas ao ano a produção nacional”, afirmou. A plantação para fins de produção industrial é de 140 pés por cada hectare: um coqueiro a cada oito metros. Os produtores alagoanos esperam agora investir na adubação e no combate às pragas.