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Nº 5882
Cidades

V�tima n�o recebe assist�ncia m�dica

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Por | Edição do dia 17/11/2013 - Matéria atualizada em 17/11/2013 às 00h00

O menino de 14 anos foi buscar o irmão mais novo na escola. O que pode haver de mau nisso? Aparentemente nada, mas quando se está em Maceió, o buraco é mais embaixo. Para ser exato, na Grota do Moreira. Leandro Araújo do Nascimento não voltou para casa porque encontrou outros adolescentes que tinham um revólver. Um deles gostava de apontar a arma para a cabeça de quem passava, com o intuito de assustar, mas neste dia teve alguma raiva de Leandro, chamou-o, fez a mira e simplesmente atirou. A bala entrou na cabeça e ficou alojada. O menino só não morreu por milagre e insiste em viver até hoje. A primeira parte da história de Leandro foi amplamente divulgada na imprensa, com a notícia do adolescente que atirou no outro, durante uma brincadeira, no dia 25 de setembro. A segunda parte, a família do rapaz vai contar agora. Todos estranharam a demora de Leandro, considerado um menino bom, obediente, que nunca se envolveu com problemas. A primeira sorte do garoto: um primo ia passando perto e foi avisado. “A notícia quem recebeu fui eu, saí correndo, cheguei lá, ele estava agonizando, sangrando muito, tentei estancar um pouco o sangue com um pano, procurei pessoas para ajudar, mas não achei, pedi para o irmão pequeno ficar com ele e fui tentar socorro”, relata Gilberto dos Santos.

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