Policiais voltam a fazer servi�o de carceragem
Parece um jogo de puxa e encolhe. Com muito preso para pouca cadeia, a Polícia Civil voltou atrás na decisão de retirar policiais dos serviços de carceragem, considerada um avanço que agilizou as investigações. A medida anunciada ainda na gestão do secret
Por | Edição do dia 20/11/2013 - Matéria atualizada em 20/11/2013 às 00h00
Parece um jogo de puxa e encolhe. Com muito preso para pouca cadeia, a Polícia Civil voltou atrás na decisão de retirar policiais dos serviços de carceragem, considerada um avanço que agilizou as investigações. A medida anunciada ainda na gestão do secretário Paulo Rubim (Defesa Social) acabava com as celas em delegacias e liberava os policiais para atuar nas investigações. Mas ontem, uma portaria assinada pelo delegado-geral, Paulo Cerqueira, determinou que os plantonistas de seis delegacias atuem na custódia dos presos. O retrocesso provocou o repúdio do Sindicato dos Policiais de Alagoas (Sindpol), que realizou um protesto em frente a Delegacia de Repressão ao Narcotráfico (DRN), no Trapiche. No ano passado, a gente trabalhou como nunca. Foi o ano em que mais enviamos inquéritos concluídos à Justiça e executamos prisões. Aí o juiz das execuções penais (Braga Neto) bloqueou a entrada de presos e a Central de Flagrantes ficou lotada, chegou a ter 78 presos, num local onde cabem doze, aponta o diretor do Sindpol, Stélio Júnior. O sindicato critica o que considera falta de planejamento e de gestão. A sociedade paga o policial para investigar e não para cuidar de presos, isso é papel do sistema penitenciário. Agora estão retornando com as celas nas delegacias. O que dá certo no Estado de Alagoas destroem, critica Stélio.