Mutir�o � encerrado com cobran�a ao governo
Foram divulgados ontem, na sede da Escola Superior da Magistratura do Estado de Alagoas (Esmal), no bairro do Farol, em Maceió, os números do mutirão carcerário 2013, realizado em todas as unidades do sistema prisional de Alagoas entre os dias 4 de novemb
Por | Edição do dia 07/12/2013 - Matéria atualizada em 07/12/2013 às 00h00
Foram divulgados ontem, na sede da Escola Superior da Magistratura do Estado de Alagoas (Esmal), no bairro do Farol, em Maceió, os números do mutirão carcerário 2013, realizado em todas as unidades do sistema prisional de Alagoas entre os dias 4 de novembro e 6 de dezembro. O mutirão é uma iniciativa do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em parceria com o Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL), com o objetivo de avaliar a situação do sistema carcerário alagoano. Após a conclusão dos números, um relatório será enviado ao CNJ, como forma de apresentar o trabalho e quais as providências a serem tomadas. De acordo com os números apresentados pelo coordenador do mutirão pelo CNJ, juiz Reno Viana, foram analisados 2.898 processos. Destes, 1.272 referem-se a presos com sentença e outros 1.626 ainda estão em situação provisória, lotados no sistema prisional sem ainda ter uma sentença por seu respectivo crime cometido. O juiz explicou que o trabalho não pôde ser realizado de uma forma mais cabal por causa da ausência de comarcas e que a quantidade de reeducandos é grande. Infelizmente, algumas comarcas não estiveram presentes. Os números não são fidedignos porque não cobrimos todo o Estado de Alagoas. Vale ressaltar que não cobrimos os presos que estão nas Delegacias de Polícia. Por isso, acreditamos que existem mais de três mil presos em Alagoas, explicou. * Sob supervisão da editoria de Cidades.