A capital alagoana apresenta mais de 5% de infestação residencial do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, estando superior a 1%, que é o percentual ideal de controle da doença, estabelecido pela Organização Mundial de Saúde (OMS). O alerta é do secretário estadual de Saúde, Álvaro Machado. O secretário reconhece que o Estado apresenta condições ambientais favoráveis à proliferação do vetor do mosquito, através das mudanças climáticas constantes que acabam gerando problemas em relação à limpeza nas residências, propiciando o foco do mosquito. Álvaro recomenda à população a fazer uma fiscalização, em dois dias da semana, em suas casas, observando as caixas ou reservatórios de água, além de jarros com plantas, os quais, segundo ele, são os pontos onde há maior concentração do mosquito. Ele afirmou que as caixas d’água representam 86% dos principais criadores do aedes aegypti, dificultando, afirma, ainda mais o consumo de água à população. “As pessoas precisam urgentemente ficar cientes disso, e tomar todos os cuidados necessários”, acentuou. O secretário destacou o sucesso da campanha realizada pela secretaria em hospitais do Estado, no sentido de notificar os casos da doença. De acordo com ele, através da campanha e da atuação de profissionais da área, foram notificados vários casos suspeitos e confirmados da dengue no Estado. “Com a notificação poderemos evitar que a doença se agrave, e cause óbito de paciente”, frisou. Para a Secretaria Estadual de Saúde, o engajamento do Exército nas ações de combate aos focos da dengue é de suma importância. O trabalho com a participação efetiva dos soldados começa na próxima semana. Eles, inclusive, já receberam treinamento para lidar com as diferentes situações que envolvem o contato direto com a população.