Ato p�blico celebra os povos ind�genas
As pastorais da Igreja Católica e demais lideranças de movimentos sociais realizaram um ato público, ontem, celebrando a Campanha da Fraternidade. Eles saíram em caminhada da Praça dos Martírios até o ginásio de esportes, próximo à Secretaria de Estado
Por | Edição do dia 02/03/2002 - Matéria atualizada em 02/03/2002 às 00h00
As pastorais da Igreja Católica e demais lideranças de movimentos sociais realizaram um ato público, ontem, celebrando a Campanha da Fraternidade. Eles saíram em caminhada da Praça dos Martírios até o ginásio de esportes, próximo à Secretaria de Estado da Educação (SEE), onde o arcebispo-coadjutor, dom José Carlos, conduziu a celebração da palavra. O objetivo do evento foi despertar as pessoas para a importância da solidariedade aos povos indígenas, tema da Campanha da Fraternidade deste ano. É preciso respeitar e fazer valer os direitos que os índios têm à terra, que historicamente lhes pertence, disse dom José Carlos. Ele explicou que para o índio a terra é o maior bem, pois é dela que sobrevive e onde aprendeu a cultivar não só a agricultura de subsistência, mas também a desenvolver práticas curativas. Integração A natureza é tudo para o índio. Seus cultos são realizados ao ar livre, sua comunicação com Deus se dá através da natureza. Há uma integração que o homem branco não deve ignorar, tampouco destruir, ponderou. Os participantes do evento também prestigiaram a exposição Povos Indígenas em Alagoas, um cordel fotográfico assinado por Celso Brandão, Jorge Vieira, Lu Bittencourt, Martins JR e Siloé Amorim, com texto de Auta Maria Oliveira. Onde ver Ela aproveitou o tema da Campanha da Fraternidade para falar da presença histórica dos povos indígenas em Alagoas. O trabalho pode ser visto a partir de hoje e até o próximo dia 8, na Catedral Metropolitana de Maceió; de 16 a 19 na Igreja dos Martírios, e de 23 a 26 de março, na Paróquia de São Pedro, em Ponta Verde.