Ex-servidores de �rg�os extintos cobram direitos
Os servidores que foram demitidos do Estado há cerca de dois anos, que totalizam cerca de 300 trabalhadores antes lotados em órgão como Emater, EDRN, Comag, Ematur, Epeal e Codeal, todas extintas, estão cobrando do governo o pagamento de seus direitos tra
Por | Edição do dia 08/03/2002 - Matéria atualizada em 08/03/2002 às 00h00
Os servidores que foram demitidos do Estado há cerca de dois anos, que totalizam cerca de 300 trabalhadores antes lotados em órgão como Emater, EDRN, Comag, Ematur, Epeal e Codeal, todas extintas, estão cobrando do governo o pagamento de seus direitos trabalhistas. Na época em que incentivou o desligamento do pessoal, para enxugar a folha e aproveitar os demais funcionários que não aderiram ao programa na nova empresa, a Carph, Companhia de Patrimônio e Recursos Humanos, foi celebrado um acordo. Até hoje o que pactuamos não foi cumprido. Tem companheiro passando necessidade, desabafou Josivaldo Gonzaga da Silva. Segundo ele, que era lotado na EDRN, mas optou continuar no serviço público, a situação das pessoas que pediram demissão é de causar piedade. Muita gente se sentiu pressionado a deixar o emprego. Alguns se arrependem, dizendo que foram iludidos com a proposta do governo, em receber a indenização mais a vantagem de 30%, além do valor integral das férias e 13º. Cada servidor demitido receberia em média 20 mil só do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço). A maior decepção é que não existe absolutamente nada nesta conta, criticou Josivaldo. Ele lembra que o presidente da Carph, Wellington Melo, se reuniu com o pessoal e explicou que já negociou com a CEF e o INSS um acerto para colocar as contas em dia, a fim de que os ex-servidores possam sacar o que têm direito. A Caixa aceita emprestar o dinheiro para pagar o FGTS de todo mundo e receber do Estado depois em 240 parcelas. Falta apenas que o governador assine o contrato com o banco, para fechar o negócio e resolver a pendência trabalhista. São 300 famílias esperando esse dinheiro. Com ele será possível que cada pessoa faça pequenos investimentos. Tá todo mundo desempregado e sem ter de onde tirar nada para o sustento, confessa Josivaldo.