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Nº 5873
Cidades

Cemit�rios de Macei� favorecem prolifera��o do mosquito Aedes

Apesar do trabalho de agentes de saúde, os cemitérios continuam sendo locais de potenciais criadouros do mosquito transmissor da dengue, o Aeds aegypti. Na manhã de ontem, vários vasos utilizados para decorar mausoléus e ossários estavam cheios de água

Por | Edição do dia 13/03/2002 - Matéria atualizada em 13/03/2002 às 00h00

Apesar do trabalho de agentes de saúde, os cemitérios continuam sendo locais de potenciais criadouros do mosquito transmissor da dengue, o Aeds aegypti. Na manhã de ontem, vários vasos utilizados para decorar mausoléus e ossários estavam cheios de água parada e repletos de lodo, nos cemitérios Nossa Senhora da Piedade e São José, localizados no bairro do Trapiche da Barra. Segundo os seus administradores, os agentes de saúde visitam os cemitérios durante a semana para colocar larvicida nos vasos ou então deixá-los virados para baixo, evitando a concentração de água parada. Não há, porém, nenhum cartaz ou panfleto que possa servir como instrumento de conscientização dos familiares, para evitar a colocação dos vasos decorativos nos túmulos. Alguns jarros são fixados na estrutura do mausoléu com cimento, impedindo assim que possam ser deslocados e virados para não acumular água. Nesse caso, só um tamponamento resolveria. “Seria mais prático eliminar os possíveis focos através de um trabalho de conscientização das famílias dos mortos”, diz o administrador do Cemitério São José, Eliseu Oliveira Barbosa. O trabalho, segundo ele, poderia ser feito em parceria com a Secretaria Municipal de Controle e Convívio Urbano (SMCCU). De acordo com Eliseu, metade dos ossários e mausoléus tem vasos, às vezes até mesmo sem flores ou enfeites, apenas servindo como criadouros para o mosquito.

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