Boicote ao Prov�o
FÁTIMA ALMEIDA Mais de quatro mil estudantes alagoanos participaram, no domingo, do Exame Nacional de Cursos (Provão), instituído, há oito anos, pelo Ministério da Educação, para avaliar as universidades a partir do conhecimento dos alunos do ensino supe
Por | Edição do dia 10/06/2003 - Matéria atualizada em 10/06/2003 às 00h00
FÁTIMA ALMEIDA Mais de quatro mil estudantes alagoanos participaram, no domingo, do Exame Nacional de Cursos (Provão), instituído, há oito anos, pelo Ministério da Educação, para avaliar as universidades a partir do conhecimento dos alunos do ensino superior. A realização das provas transcorreu tranqüilamente, mas não faltaram os costumeiros boicotes que marcam o exame, desde a sua fundação. Como o Provão é requisito essencial para a expedição do diploma, alunos que não concordam com o sistema compareceram, mas entregaram a prova em branco, em forma de protesto. O que os estudantes alegam é que o Provão não constitui a forma ideal de avaliação da universidade, porque ocorre de forma unilateral, onde só os estudantes devem dar provas de seus conhecimentos. Para alguns universitários, o Provão não testa nada e o resultado é hipotético. Essa reclamação parece, finalmente, ter convencido o MEC, que promete mudanças no sistema, a partir do próximo ano. As provas para os alagoanos foram realizadas nas escolas do Centro Educacional de Pesquisas Aplicadas (Cepa). Foram avaliados 25 cursos de todas as escolas de nível superior do Estado.