Alagoas segue em quarentena até o próximo dia 20 e muitos trabalhadores não sabem como chegarão lá. Nessa segunda-feira (6), foi a vez de os transportadores do Turismo cobrarem um posicionamento do governo Renan Filho (MDB) sobre a situação deles. Cerca de 70 pessoas se reuniram no Estacionamento do Jaraguá.

No local, vários veículos, entre ônibus e vans, foram estacionados enquanto os trabalhadores levantavam faixas com as mensagens: “O turismo não pode morrer, somos a principal atividade econômica de Alagoas”, “O turismo de Alagoas pede socorro”, “Governador, o que farão os transportadores turísticos?”.

Albanir Augusto é um deles. Ele trabalha no setor há 32 anos e ressalta que o turismo não são apenas as grandes empresas. “O turismo é muito grande, é uma cadeia, que vai dos grandes ao pequenos. Hoje, o que emprega em Alagoas é o turismo, mas ele não é só a companhia aérea, os hotéis. Tem as agências, os vendedores ambulantes. Sem faturar, fica difícil. A gente quer chamar a atenção do governo em relação aos transportadores”, conta.

Ele afirma que as pequenas agências de transporte e turismo faturam, em média, R$ 6 mil, mas o valor, normalmente, já cai pela metade com os tributos. “Nós temos as obrigações com a SMTT, DNIT, DER, Detran. Não somos como a Look nem a WS, que são agências receptivas, somos agências alternativas, regulamentadas, mas que sofrem mais. O encargo é muito grande”, defende Albanir.