Aglomeradas. É assim que dezenas de pessoas ficam no terminal de ônibus do maior complexo habitacional de Maceió, Benedito Bentes. Nessa segunda-feira (13), a equipe da TV Gazeta esteve no local e registrou o tumulto que se repete ao longo dos dias. Um pouco antes do ônibus chegar ao terminal, filas. Quando o ônibus chega para o embarque e desembarque de passageiros, aglomeração seguida de empurra, empurra. Os passageiros dizem que "empurram" em busca do melhor lugar ou, apenas de uma cadeira para sentar no ônibus, que já saí lotado só terminal. O cenário, que não parece ser de isolamento social, reflete a realidade de centenas de milhares de alagoanos da periferia; precisam sair de suas residências para trabalhar porque prestam serviços essenciais à sociedade. Poucos utilizam máscaras para proteção. Outros afirmam que não possuem condições financeiras de comprar máscaras. Já outros improvisam e usam de toalhas a pano comum. Entre os passageiros, enfermeiros, cozinheiras, empregados domésticos, auxiliar de caixa, balconista de supermercado. Todos com o mesmo destino: o trabalho. Além disso, o transporte coletivo teve uma redução de 30% na frota por tempo indeterminado. A frota foi reduzida para 70% da capacidade normal durante a semana e para 50% nos fins de semana. A medida foi anunciada pela Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT) como medida de prevenção ao coronavírus.