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Nº 5897
Cidades

ALAGOAS TEM MAIS DE MIL CASOS DE CORONAVÍRUS, COM 47 MORTES

No intervalo de 24 horas foram confirmados 88 novos casos doença no Estado e seis óbitos

Por rayssa cavalcante | Edição do dia 01/05/2020 - Matéria atualizada em 01/05/2020 às 06h00

Mais 88 pessoas foram diagnosticadas com o novo coronavírus em Alagoas, o que fez o Estado ultrapassar a marca de mil casos do novo coronavírus (Covid-19). De acordo com o mais recente boletim divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), há 1.045 confirmados da doença, com o registro de 47 mortes. Outros 518 estão em investigação e 238 curados. Segundo a Sesau, a maioria das pessoas que testaram positivo mora em Maceió (538). Os demais estão em Marechal Deodoro (30), Rio Largo (24), Murici (20), Arapiraca (18), Satuba (12), Palmeira dos Índios (11), São Miguel dos Campos (5), Maragogi (5), União dos Palmares (5), Santa Luzia do Norte (5), Pilar (4), Barra de São Miguel (4), São Sebastião (3), Porto Calvo (2), São Miguel dos Milagres (2), Maribondo (2), Coruripe (2), Taquarana (2), Batalha (2), Piaçabuçu (2), Junqueiro (2), Lagoa da Canoa (1), Atalaia (1), Branquinha (1), Olho d’Água das Flores (1) e Porto Real do Colégio (1). As cidades que compõem o resto da lista são: Delmiro Gouveia (1), Boca da Mata (1), Viçosa (1), Ibateguara (1), Capela (1), Barra de Santo Antônio (1), Anadia (1), Paripueira (1), Matriz do Camaragibe (1), Limoeiro de Anadia (1), Palestina (1), Penedo (1), Paulo Jacinto (1) e Novo Lino (1). As outras 11 pessoas residem em Pernambuco, Distrito Federal, Rio de Janeiro e São Paulo.

ÓBITOS EM ALAGOAS

O Boletim aponta que o Estado teve seis novos óbitos registrados entre 28 e 30 de abril. O primeiro foi um homem de 25 anos, que estava internado no Hospital Veredas e tinha a comorbidade de hipofosfatemia crônica (concentração plasmática de fosfato). A segunda vítima morreu também no Hospital Veredas, tinha 38 anos e era hipertenso. A terceira, de 64 anos, estava internada no Hospital Vida, era cardíaco crônico e portador de doença cromossômica. O quarto óbito trata-se de uma mulher de 45 anos, com hipertensão, diabetes e obesidade. Interno no Hospital da Mulher, o quinto óbito foi de um homem sem doenças pré-existentes, de 59 anos. A última fatalidade foi de um homem de 41 anos, que era diabético e estava no Hospital Universitário (HU). Do total de mortos, segundo o Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (Cievs), 35 são do sexo masculino e 12 do feminino. Trinta e duas vítimas moraram em Maceió e as outras 15 em Marechal Deodoro (2), São Miguel dos Milagres (1), Viçosa (1), Anadia (1), Limoeiro de Anadia (1), Paripueira (1), Ibateguara (1), Maribondo (1), Matriz do Camaragibe (1), Murici (1), Lagoa da Canoa (1), Maragogi (1), São Paulo (1) e Pernambuco (1). A média de idade é de 63 anos, sendo a idade mínima 24 e a máxima 89 anos.

BRASIL PASSA DOS 85 MIL CASOS

O Brasil chegou a 85.380 pessoas infectadas por covid-19. O País registrou recorde de novos casos, em 24 horas, com a adição de 7.218 infectados às estatísticas, um aumento de 9% em relação a quarta-feira quando foram registradas 78.662 mil pessoas nessa condição. Segundo atualização do Ministério da Saúde divulgada ontem o total de mortes subiu para 5.901. De ontem para hoje, foram registrados 435 novos óbitos, um aumento de 8% em relação a quarta-feira (29), quando foram contabilizados 5.466 falecimentos. A letalidade ficou em 6,9%. Ainda de acordo com o Ministério da Saúde, do total de casos confirmados, 43.544 estão em acompanhamento (51%) e 35.935 (42%) já foram recuperados, deixando de apresentar os sintomas da doença. Ainda são investigadas 1.539 mortes. Assista a coletiva de imprensa na íntegra São Paulo se mantém como epicentro da pandemia no país, concentrando o maior número de falecimentos (2.375). O estado é seguido pelo Rio de Janeiro (854), Pernambuco (565), Ceará (482) e Amazonas (425). Além disso, foram registradas mortes no Pará (208), Maranhão (184), Bahia (104), Paraná (83), Espírito Santo (83), Minas Gerais (82), Paraíba (62), Rio Grande do Norte (56), Rio Grande do Sul (51), Santa Catarina (46), Alagoas (47), Amapá (34), Distrito Federal (30), Goiás (29), Piauí (24), Acre (16), Sergipe (12), Rondônia (16), Mato Grosso (11), Mato Grosso do Sul (9), Roraima (7) e Tocantins (3). Distanciamento Em entrevista coletiva no Palácio do Planalto na tarde desta quinta-feira (30), o ministro da saúde, Nelson Teich, falou sobre as medidas de distanciamento. Em entrevistas na semana passada, ele havia prometido diretrizes atualizadas no fim deste mês. O titular da pasta lembrou que a decisão é de estados e municípios, informou que as orientações estão prontas, mas que ainda não foram divulgadas porque se preocupa com a forma como isso será tratado. “Se a gente não parar pra ver o que isso representa para a sociedade e ficar polarizando pra dizer se é bom ou ruim não vai levar a nada. Até mesmo você colocar uma diretriz, vira argumento para discussão de polarização de políticas e ideias”, reclamou. Ontem em audiência com senadores o ministro adiantou alguns critérios, como a capacidade de atendimento, a incidência da doença e o estágio da curva. Perguntado sobre a flexibilização do isolamento, declarou que a orientação é de manter o distanciamento e que a diretriz vai ser um instrumento para estados e municípios abrirem em um cenário em que o avanço estiver mais controlado, mas que agora não seria este momento. “Não dá para começar liberação quando tem curva em franca ascendência”.

“Neste momento em que temos os grandes centros urbanos em fase de ascensão não é momento adequado de se colocar isso, pois pode criar expectativa na própria população de que o MS [Ministério da Saúde] está recomendando a flexibilização. Isso tem que ser feito de forma cautelosa”, acrescentou o assessor especial do ministro, Denizar Vianna.

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