app-icon

Baixe o nosso app Gazeta de Alagoas de graça!

Baixar
Nº 5897
Cidades Maceió, 04 de maio de 2020
Dia Nacional do Uso Racional de Medicamento. Farmacia do Trabalhador, localizada na Rua Capitão Marinho Falcão no bairro de Santo Eduardo em Maceió. Alagoas - Brasil.
Foto: ©Ailton Cruz

FARMÁCIAS E FABRICANTES DE MÁSCARAS RELATAM SUPERFATURAMENTO

Com a alta procura pelo produto, vendedores têm dificuldade de encontrar preços acessíveis

Por Pâmela de Oliveira | Edição do dia 05/05/2020 - Matéria atualizada em 05/05/2020 às 06h00

Em momento de crise gerado pelo novo coronavírus, muitos tem aproveitado a situação de incerteza para lucrar. Diante da necessidade do uso de máscara, imposto pelo governo do Estado por meio de decreto, a procura pela equipamento de proteção pessoal deve crescer nos próximos dias, mas produtores de máscaras artesanais e farmácias temem aumento de preço por fornecedores. Atualmente, o decreto governamental vigente fala sobre uma recomendação do uso de máscaras, restringindo a obrigatoriedade apenas para o uso em bancos e supermercados. Em entrevista à Tv Gazeta, o governador Renan Filho afirmou que em um próximo decreto, será determinado obrigatório o uso do equipamento a fim de evitar o contágio pelo novo coronavírus. Edneide Araújo, proprietária de uma farmácia no bairro do Santo Eduardo, parte baixa de Maceió, afirma que o superfaturamento dos preços das máscaras pelos fornecedores tem sido um empecilho para a compra do produto, mesmo com a alta procura. “A procura pelas máscaras continua alta e como queremos oferecer por um preço acessível à população, estamos tendo certa dificuldade para comprar, porque os fornecedores têm insistido em aumentar os preços e temos que fazer os pedidos fora, que demoram até três dias para chegar aqui” disse Edneide. Uma fabricante de máscaras de tecido, que não quis ter seu nome identificado também fala da alta de preço pelos fornecedores de tecido para a fabricação. Segunda ela, há relatos de aumento nos preços em, pelo menos, três estabelecimentos da capital, fazendo-a cogitar pedir tecidos em outro estado. “Infelizmente tem sido um pouco difícil comprar os tecidos para a confecção das máscaras. Alguns lugares têm dificultado o atendimento além de apresentar altas injustificáveis nos preços dos tecidos. Por essa dificuldade tenho cogitado fazer o pedido do material em outro estado” concluiu. Procurada pela Gazeta de Alagoas, uma das lojas distribuidoras de tecido afirmou que a demanda tem sido muito grande, sendo 80% da procura por tecido de algodão para a fabricação de máscaras artesanais. O Procon de Alagoas, por meio de assessoria, afirmou que várias fiscalizações já foram realizadas com relação aos preços de máscaras. No momento, o órgão fiscaliza lojas de acordo com o decreto governamental, tendo já visitado algumas lojas de tecido.

Mais matérias
desta edição