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Nº 5897
Cidades

DENÚNCIAS PODEM SER FEITAS TAMBÉM EM FARMÁCIAS

Para conselheira, campanha de prevenção à violência doméstica precisa ter o apoio de toda a sociedade

Por regina carvalho | Edição do dia 04/07/2020 - Matéria atualizada em 04/07/2020 às 06h00

Em nota, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) informa que acompanha com atenção o que acontece no país durante a pandemia, sendo um dos coordenadores da campanha Sinal Vermelho. A iniciativa que tem como foco ajudar mulheres em situação de violência a pedirem ajuda nas farmácias do país. “O protocolo é simples: com um “X” vermelho na palma da mão, que pode ser feito com caneta ou mesmo um batom, a vítima sinaliza que está em situação de violência. Com o nome e endereço da mulher em mãos, os atendentes das farmácias e drogarias que aderirem à campanha deverão ligar, imediatamente, para o 190 e reportar a situação. O projeto conta com a parceria de 10 mil farmácias e drogarias em todo o país”, diz a nota do CNJ. A conselheira Maria Cristiana Ziouva, coordenadora do Movimento Permanente de Combate à Violência Doméstica do CNJ, declarou que “é absolutamente necessário o empenho de todos nessa campanha, que tem caráter humanitário e de responsabilidade social. O Conselho Nacional de Justiça se posiciona como um dos protagonista nessa luta, que conta com os demais atores do sistema de Justiça”, afirma a conselheira.

De acordo com Maria Cristiana, a atuação conjunta é imprescindível, pois cada instituição desempenha relevante papel no combate à violência doméstica e familiar contra a mulher. “Precisamos todos estar unidos principalmente nesse momento em que os números apontam para número alto de feminicídios”, finaliza.

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