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Nº 5873
Cidades

Demitidos da extinta Cobel fazem ato para cobrar pagamento do FGTS

Cerca de cinqüenta funcionários demitidos da extinta Companhia Beneficiadora de Lixo (Cobel), atual Slum, fizeram um ato público, na manhã de ontem, defronte da Prefeitura de Maceió, em protesto contra o não recebimento do Fundo de Garantia Sobre Tempo de

Por | Edição do dia 03/04/2002 - Matéria atualizada em 03/04/2002 às 00h00

Cerca de cinqüenta funcionários demitidos da extinta Companhia Beneficiadora de Lixo (Cobel), atual Slum, fizeram um ato público, na manhã de ontem, defronte da Prefeitura de Maceió, em protesto contra o não recebimento do Fundo de Garantia Sobre Tempo de Serviço (FGTS). Acompanhados de um carro de som, os manifestantes, que estavam munidos de faixas, percorreram diversas ruas do Centro, exigindo a garantia de seus direitos trabalhistas. Durante a manifestação, uma comissão de ex-funcionários solicitou providências ao secretário de Administração, Mário Guerra, o qual prometeu solucionar o problema da categoria. “Esperamos que alguma atitude seja tomada em benefício da classe trabalhadora”, apelou José Sandro da Silva, ex-presidente do Sindicado dos Trabalhadores da extinta Cobel. José Sandro explicou que há mais de 700 ex-funcionários com tempo de serviço de sete até doze anos, que não receberam o fundo de garantia, ou então se depararam com até 20 reais depositados em sua conta bancária. “Isso é um descaso com a categoria, que não podemos continuar aceitando”, frisou. O ex-funcionário Antônio Carlos, por exemplo, que trabalhou como vigilante durante dez anos no órgão, disse que só encontrou uma quantia de 20 reais do seu fundo de garantia. “Essa quantia não dá para nada. E os meus 10 anos trabalhados onde ficam?”, reclamou. Os manifestantes pretendem solicitar, na próxima terça-feira à Procuradoria Regional do Trabalho, a adoção de medidas jurídicas que garantam seus direitos. “Esperamos que com apoio da Procuradoria possamos ver o problema resolvido”, acentuou.

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