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Nº 5868
Cidades Vendas de fim de ano devem ser afetadas pela pandemia do novo coronavírus em Alagoas

PANDEMIA DEVE AFETAR VENDAS EM DEZEMBRO

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Por Lívia Tenório | Edição do dia 10/12/2020 - Matéria atualizada em 10/12/2020 às 04h00

A pandemia de Covid-19 acabou por gerar um clima de insegurança e preocupação na sociedade durante todo o ano de 2020. No mês de dezembro, a situação encontra-se quase tão caótica como estava no começo do ano, o número de pessoas contaminadas cresce cada dia mais. Tal situação refletiu-se nas confraternizações de Natal e réveillon. “Irei me reunir com minha família para passarmos o réveillon juntos, mas o sentimento que fica é que não há o que comemorar, aconteceu muita coisa ruim", lamenta o jovem Sílvio Avelino. Só no Brasil, até o momento foram contabilizadas 178.159 mortes. Com tantas vidas perdidas, e com parte considerável da população fazendo parte do grupo de risco, familiares mostram-se apreensivos com reuniões de comemoração. Muitos optaram por comemorar a virada nos interiores do estado onde vivem. Foi o que relatou Michal Henrique. "Minha família e eu alugamos uma casa de praia em Paripuera, e ficaremos por lá. Assim, passaremos juntos e evitaremos aglomerações". Diante do cenário, compras de presentes devem ser menores neste fim de ano. "Tenho procurado bastante, preciso ver se de acordo com meu salário sobrará algo para gastar com presentes", relatou Sílvio Avelino. A pandemia resultou em uma crise econômica, além da crise na saúde. “Infelizmente estamos vivendo um momento complicado, e com os casos aumentando precisamos ficar reclusos e ter cuidado. A prioridade de todos é essa", comentou o presidente da Aliança Comercial, Guido Santos. Em Maceió, a Prefeitura decidiu cancelar a tradicional queima de fogos na orla de Maceió durante a festa de réveillon. A capital alagoana segue na fase azul, permitindo a realização de eventos com participação de até 300 pessoas e com orientações do protocolo sanitário. Segundo pesquisadores, a transmissão do coronavírus em Alagoas cresce 35%.

* Sob supervisão da editoria de Economia.

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