app-icon

Baixe o nosso app Gazeta de Alagoas de graça!

Baixar
Nº 5868
Cidades Mosquito sucking blood on human skin with nature background

POPULAÇÃO ALAGOANA DEVE FICAR ATENTA AOS FOCOS DO MOSQUITO AEDES AEGYPTI

Com a chegada do verão, aumenta a preocupação com o crescimento da circulação do mosquito Aedes aegypti, responsável pela dengue, zika e chikungunya. O maior desafio, no entanto, é conscientizar a população alagoana para combater e evitar os focos do mosq

Por greyce bernardino | Edição do dia 04/01/2021 - Matéria atualizada em 04/01/2021 às 10h15

Com a chegada do verão, aumenta a preocupação com o crescimento da circulação do mosquito Aedes aegypti, responsável pela dengue, zika e chikungunya. O maior desafio, no entanto, é conscientizar a população alagoana para combater e evitar os focos do mosquito. Paulo Protásio, supervisor de endemias da Secretaria de Estado da Saúde de Alagoas (Sesau), reforçou que o verão é a estação mais propícia para o aparecimento do mosquito. “O Aedes tem reprodução de forma fácil em diversos ambientes e muitas vezes a população não percebe, até a identificação de um familiar com sintomas de dengue”. Ele alerta, no entanto, que na área externa do imóvel, a atenção é para os depósitos que são mais comuns, como: cacos de vidro nos muros, calhas obstruídas, caixa d’água, tambor, tanques, cisternas e cacimbas sem tampas, latas de tinta e de refrigerante, baldes, garrafas de vidro e plástico, lonas, canaletas de escoamento e caixa de gordura, pneus, vasilha para alimentação de animais, oco de árvore, bromélias, vaso e pratinho de planta e material descartável. Na parte interna do imóvel, segundo Protásio, os criadouros podem ser identificados com água acumulada em bebedouros, bandejas de geladeiras, aquários, vasos de plantas aquáticas, penico, banheiros desativados (ralo e vaso sem uso contínuo), caixa d’água, balde, tambor dentro de banheiros e vasilhas debaixo da pia, por vazamentos.

NOTIFICAÇÕES

Até o mês de outubro, quase 1,9 mil casos das chamadas arboviroses foram notificados pelo Ministério da Saúde em Alagoas. Desse total, a mais recorrente é a dengue, que já adoeceu mais de 1.800 pessoas este ano no Estado. Segundo informações da Sesau, em 2018 foram 2.120 casos de dengue e, em 2019, mais de 14 mil. Em relação à zika, foram notificados 134, 505 e 9, respectivamente, nos últimos três anos. Sobre a chikungunya, o Sistema de Informação de Agravos de Notificação/Ministério da Saúde (Sinan/MS) aponta que 21 casos foram confirmados até outubro, outros 1.360 no ano passado e 207 em 2018. O mosquito Aedes aegypti é responsável pela transmissão da dengue, chikungunya e zika. As pessoas infectadas podem sofrer diversas consequências graves, inclusive ter a vida interrompida por uma dessas doenças.

Mais matérias
desta edição