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Nº 5868
Cidades

DELEGADOS VÃO APURAR MORTE DE POLICIAL

O policial civil Jorge Vicente Ferreira Júnior, que morreu no último domingo (17), após ser atingido após disparos efetuados por um suposto policial militar, no bairro de Riacho Doce, em Maceió, foi sepultado nesta terça-feira (19), no cemitério municipal

Por Jamylle Bezerra | Edição do dia 20/01/2021 - Matéria atualizada em 20/01/2021 às 04h00

O policial civil Jorge Vicente Ferreira Júnior, que morreu no último domingo (17), após ser atingido após disparos efetuados por um suposto policial militar, no bairro de Riacho Doce, em Maceió, foi sepultado nesta terça-feira (19), no cemitério municipal da cidade de Murici. Também nessa terça, foi publicado no Diário Oficial do Estado a nomeação de uma comissão, formada por quatro delegados, para investigar o caso. Conforme a portaria, integram a comissão os delegados Talita Aquino, Gustavo Xavier, Bruno Emílio e Rosimeire Vieira. O Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol) já havia solicitado uma apuração rigorosa para o caso, que supostamente envolve um policial militar.

O SEPULTAMENTO

O enterro ocorrido nessa terça foi acompanhado por diversos amigos de profissão. Jorginho, como era conhecido, ingressou na Polícia Civil em 2014, após concurso público. Iniciou sua vida como profissional de segurança pública na Operação Policial Litorânea Integrada (Oplit) e atualmente estava trabalhando na Delegacia Geral da instituição. Delegados, Escrivães e Agentes de várias delegacias, gerências e unidades da Polícia Civil estiveram presentes no sepultamento. Em clima de despedida, Jorginho só recebeu elogios. O delegado-geral da Polícia Civil, Paulo Cerqueira, se solidarizou com familiares, amigos e demais integrantes da PC alagoana. Lamentou pela morte de mais um integrante da Instituição e considera que foi uma grande perda para a segurança pública e para a sociedade. A delegada-geral adjunta, Kátia Emanuelly, também se fez presente.

O CASO

Informações preliminares dão conta que o policial civil estaria embriagado e achou que estivesse sendo perseguido, quando efetuou dois disparos em direção ao chão. Durante a confusão, um policial militar teria ido ao local e iniciado uma troca de tiros. O PM ficou ferido, sendo encaminhado ao Hospital Geral do Estado (HGE), e o policial civil morto. Outra versão apresentada foi de que o policial teria atirado contra a ex-mulher. Nenhum dos casos, porém, foi confirmado por fontes oficiais.

Ainda segundo o relato não oficial, no local foram encontradas dezenas de estojos de fuzil, além de vários coqueiros perfurados. A vítima teria sido atingida por, pelo menos, oito tiros nas costas, duas na parte da frente do corpo e um na nuca, de uma arma de pequeno calibre.

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