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Nº 5897
Cidades

EM CADA 100 MORTOS EM ALAGOAS, TREZE FORAM VÍTIMAS DE COVID-19

Dados da Arpen Brasil revelam que 20.471 mortes foram registradas no estado durante a pandemia

Por TATIANNE BRANDÃO | Edição do dia 04/03/2021 - Matéria atualizada em 04/03/2021 às 04h00

No auge da pandemia, com elevação do número de casos e aumento na procura por leitos em hospitais da rede pública e privada, dados do portal da transparência da Associação de Registradores de Pessoas Naturais (Arpen) mostram que as mortes causadas pela Covid-19 em Alagoas representaram 13,84% do total de óbitos nos meses de março de 2020 a fevereiro de 2021. Neste período, foram registradas 20.471 mortes, sendo 2.834 somente pelo novo coronavírus. Isso significa dizer que a cada 100 mortes no estado, 13 pessoas perderam a luta contra a doença. Por causa da pandemia, as mortes pela Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) saíram de 13 em 2019, para 319 em 2020. Um aumento de 2.353%. Em 2021, até essa quarta-feira (3), foram registrados 32 óbitos. Em Maceió, até o último dia do mês de fevereiro foram registradas 1.142 mortes. É a cidade com maior casos de óbitos dentre as que possuem mais de 50 casos suspeitos ou confirmados de Covid-19, seguida de Arapiraca com 345, Palmeira dos Índios com 66 e São Miguel dos Campos com 63. O levantamento também levou em consideração sexo e faixa etária de pessoas que perderam a vida por causa do coronavírus. Do início da pandemia até o mês de fevereiro deste ano, 1.237 morreram vítimas da doença, sendo quatro crianças do sexo feminino, e 14 com idades entre 10 e 19 anos. A maior taxa de mortalidade está entre pessoas com idades de 70 a 79 anos (311); 60 a 69 anos (296); 80 a 89 (243). Já com relação aos homens, 1.591 foram vítimas da covid-19. Os maiores casos estão entre pessoas entre 70 e 79 anos (440); 60 a 69 anos (376) e 80 a 89 anos (264). Conforme a Associação, outras doenças que mais mataram em Alagoas em 2020 foram septicemia, causada infecção no corpo, seja por bactérias, fungos ou vírus, com 1.911 mortes, pneumonia com 1.586, Acidente Vascular Cerebral (AVC), com 1.410 óbitos, causas cardiovasculares inespecíficas com 1.397 e infarto com 1.391. Nos primeiros meses de 2021, as mesmas doenças já tiraram a vidas 860 pessoas no estado.

MORTES NO BRASIL

No Brasil, momento em que todos os estados vivem o pico da pandemia, segundo levantamento do Uol, de cada quatro pessoas que morrem por causas naturais, uma foi vítima da Covid-19. Há quatro meses seguidos esse número tem apresentado crescimento. O índice registrado em fevereiro é o maior de toda a pandemia, que corresponde a 24,9% das mortes por causas naturais no país. As mortes por causas naturais são resultado de doença ou mau funcionamento interno do corpo e nesta classificação estão incluídos óbitos por Covid-19 e demais doenças respiratórias. Em julho de 2020, ainda na primeira onda de casos da Covid-19, as mortes naturais que também englobam o coronavírus foi responsável por 23,1% dos óbitos à época.

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