app-icon

Baixe o nosso app Gazeta de Alagoas de graça!

Baixar
Nº 5897
Cidades Hospitais particulares enfrentam dificuldades para acomodar pacientes vítimas de Covid

REDE DE HOSPITAIS PARTICULARES DE MACEIÓ SE APROXIMA DO COLAPSO

Hospitais da capital devem enfrentar dificuldades para acomodar novos pacientes nos próximos dias

Por Pâmela de Oliveira* | Edição do dia 18/03/2021 - Matéria atualizada em 18/03/2021 às 04h00

A rede de hospitais particulares de Maceió está muito próxima de enfrentar um colapso quanto à lotação de seus leitos que tratam de pessoas com Covid-19. Os números de algumas unidades de saúde já apontam que nos próximos dias, os hospitais devem enfrentar dificuldades para acomodar novos pacientes. Há quinze dias já não há mais leitos disponível para o tratamento da doença no hospital Arthur Ramos. Desde o último dia 2, os 40 leitos de internação e 23 de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) destinados à pacientes com Covid-19 já estão preenchidos por todo este período. No hospital Santa Casa de Misericórdia, os números de ocupação nos leitos clínicos e de UTI já ultrapassaram a margem de segurança de 70% de ocupação indicada por especialistas, registrando 80% e 73%, respectivamente.

Já no Hospital Veredas, a situação é ainda mais preocupante. Há apenas um leito de UTI disponível para tratamento de pacientes em situação grave de Covid-19. Nos leitos clínicos da unidade de saúde a ocupação é de 53%.

Planejando a abertura de um Hospital de Campanha com a criação de novos leitos nos próximos dias, a Unimed conta que não é possível precisar a porcentagem de ocupação dos leitos, por se tratar de algo dinâmico, mas informa que enfrenta dificuldades. “A partir do final do mês, agregaremos alguns leitos que virão suprir a necessidade desse momento em nossa rede. Nossos parceiros estão no limite ou perto do limite. Precisamos garantir o nosso compromisso que é cuidar dos nossos beneficiários”, disse trecho de comunicado enviado pelo hospital. A unidade de saúde faz um apelo para que a população e alerta que, casos as medidas sanitárias não sejam respeitadas, o limite pode ser atingido rapidamente. “Por isso, fazemos um apelo encarecidamente à população: nos ajude. Estamos no limite da nossa capacidade técnica e humana. Se vocês não tomarem as medidas de precaução, como higiene das mãos, distanciamento social e uso de máscaras, vamos chegar ao limite. Todo mundo está preocupado com isso e dependemos da ajuda da população”.

* Sob supervisão da editoria de Cidades.

Mais matérias
desta edição