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Nº 5897
Cidades

CRESCEM CASOS DE INFECÇÃO DE INDÍGENAS EM ALAGOAS

Seis etnias registraram casos de Covid: Xucuru-cariri, Wassú, Kariri-xocó, Jeripancó, Karapotó e Tingui-botó

Por REGINA CARVALHO REPÓRTER | Edição do dia 24/03/2021 - Matéria atualizada em 24/03/2021 às 04h00

Atualização da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), do Ministério da Saúde, aponta aumento do número de infectados nesse grupo étnico, em Alagoas e Sergipe. Os dois estados contabilizaram, juntos, 335 infectados e cinco mortes por Covid. Em todo o Brasil já são 621 óbitos de infecção pelo coronavírus.

O Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) do estado do Mato Grosso do Sul registra o maior número de óbitos de indígenas no Brasil até o dia 22 de março: 85 vítimas, seguido de Roraima com 60. O painel de informações interativas sobre a pandemia da Secretaria de Planejamento, Gestão e Patrimônio (Seplag) aponta que seis etnias registraram casos de Covid: Xucuru-cariri, Wassú, Kariri-xocó, Jeripancó, Karapotó e Tingui-botó. As mortes ocorreram nas aldeias Karapotó, Kariri-xocó, Wassú e Xucuru-kariri, cada uma delas com uma vítima. Foram, no total, 225 casos confirmados em Alagoas, um aumento de mais de 10% em quatro meses. Em relação à faixa etária de indígenas infectados pelo coronavírus, o maior número de casos detectados – foram 53 - afetou pessoas de 30 a 39 anos. Três vítimas que não resistiram às complicações da doença tinham menos de 49 anos e uma com mais de 80 anos. Os indígenas que não resistiram à Covid viviam nas comunidades Karapotó (São Sebastião), Kariri-xocó (Porto Real do Colégio) e Xukuru-kariri (Palmeira dos Índios) e Wassú (Joaquim Gomes). Dezessete crianças de até nove anos de idade e que vivem em aldeias indígenas foram infectadas pelo coronavírus.

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