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Nº 5897
Cidades Em Maceió, ocupação dos leitos de UTI para Covid chegou a 88% na quarta-feira

COVID: MS AUTORIZA CUSTEIO DE NOVOS LEITOS DE UTI PARA ALAGOAS

Em todo o País, serão cerca de 1.500 novas vagas; total para o Estado ainda não foi especificado

Por Tatianne Brandão e Regina Carvalho | Edição do dia 09/04/2021 - Matéria atualizada em 09/04/2021 às 04h00

O Ministério da Saúde (MS) autorizou, nessa quarta-feira (7), o custeio de novos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para Alagoas e outros 13 estados da federação. No total, serão mais 1.497 UTI adulto e 5 leitos de UTI pediátrica. O número destinado ao estado, no entanto, não foi especificado. 

A autorização, em caráter excepcional e temporário, é mais uma ação da pasta em apoio aos estados, Distrito Federal e municípios para reforço do Sistema Único de Saúde (SUS) no enfrentamento da pandemia. 

A estrutura hospitalar está sendo reforçada em vários municípios dos estados de Alagoas, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo, conforme portarias publicadas no Diário Oficial da União (DOU). O valor do repasse mensal será de mais de R$ 72 milhões, retroativo à competência de março de 2021. 

A autorização de leitos de UTI Covid-19 ocorre sob demanda dos estados, que têm autonomia para disponibilizar e financiar quantos leitos forem necessários. Apesar disso, o Ministério da Saúde, em decorrência do atual cenário de emergência, disponibiliza recursos financeiros e auxílio técnico para o enfrentamento da doença. 


COMO FUNCIONA A AUTORIZAÇÃO 

O pedido de autorização para o custeio dos leitos Covid-19 é feito pelas secretarias estaduais e municipais de saúde, que garantem a estrutura necessária para o funcionamento dessas unidades. 

Para a autorização, basta que estados e municípios cadastrem a solicitação na plataforma SAIPS, observando os requisitos necessários. Os critérios são objetivos, para dar celeridade e legalidade ao processo e garantir o recurso necessário o mais rápido possível. 

Dentre os aspectos observados nas solicitações de autorização, estão a curva epidemiológica do coronavírus na região, a estrutura para manutenção e funcionamento da unidade intensiva e corpo clínico para atuação em UTI.


EM MACEIÓ, 137 PACIENTES COM COVID ESTÃO EM UTIS

Em Maceió, 137 das 600 pessoas hospitalizadas para tratamento da Covid ocupam leitos da Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Os dados constam no boletim semanal da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) que revela, ainda, que 2,7 mil infectados estão em isolamento domiciliar e há 57,1 mil recuperados da doença.

De acordo com levantamento da SMS, dos casos confirmados de Covid em Maceió, há 16 pessoas em situação de rua, o que corresponde a 0,03% dos registros da doença e outros 566 sem indicação de moradia. “Em relação aos casos confirmados para a Covid-19, segundo situação atual, são 91,89% de recuperados”, explica trecho do boletim.

Dos casos notificados sobre a Covid-19, levando em conta o critério de confirmação, 71,37% são confirmados por critério laboratorial, um total de 44,3 mil, e 17,3 mil revelados após avaliação clínica. “Maceió apresentou 62.170 casos confirmados para Covid-19, sendo 1.718 óbitos de residentes de Maceió, com taxa de letalidade para a doença de 2,76%”, explica boletim. 

A taxa de mortalidade da Covid em Maceió é de 1,68 por 1 mil/habitantes, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, sendo o 1º distrito sanitário (DS) com dados mais preocupantes, de 2,58 por 1 mil/hab. Ficam nessa região os bairros da parte baixa cidade: Mangabeiras, Jatiúca, Poço, Ponta Verde, Ponta da Terra, Pajuçara e Jaraguá.

Ainda em relação à taxa de mortalidade, o 8º DS tem o menor índice: 1,09/mil habitantes, onde estão Ipioca, pescaria, Riacho Doce, Garça Torta, Guaxuma, Jacarecica e Cruz das Almas.

Dos profissionais infectados pelo coronavírus em Maceió, a SMS registrou que 4,1 mil atuam na saúde e 843 da segurança pública. “Dos óbitos de casos de SRAG por Covid-19 em Maceió, que são 1,7 mil, segundo sexo e faixa etária, 951 masculino e 767 feminino. A concentração dos casos encontra-se na faixa etária de 70 anos acima e sexo masculino”, detalha trecho do boletim epidemiológico. 

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