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Nº 5873
Cidades

SUS deixa 4 mil sem atendimento em Alagoas

Os hospitais privados, que respondem pela maioria dos atendimentos à população pelo Sistema Único de Saúde (SUS), e também os da rede pública, estão deixando de atender a cerca de 4 mil pacientes/mês em todo o Estado. A informação é do presidente

Por | Edição do dia 06/04/2002 - Matéria atualizada em 06/04/2002 às 00h00

Os hospitais privados, que respondem pela maioria dos atendimentos à população pelo Sistema Único de Saúde (SUS), e também os da rede pública, estão deixando de atender a cerca de 4 mil pacientes/mês em todo o Estado. A informação é do presidente do Sindicato dos Hospitais de Alagoas (Sindhospital), médico Humberto Gomes de Melo. Segundo ele, a causa do problema está nas restrições dos tetos financeiros impostas pelo Ministério da Saúde. “Isto ocorre também em outros Estados, mas os do Norte e Nor-deste sofrem maiores conseqüências porque continuam sendo discriminados quando da distribuição dos recursos da União que sempre contempla mais o Sul e o Sudeste”, explica. Caso fossem atendidos os parâmetros estabelecidos pelo próprio ministério, cerca de 21 mil pessoas deveriam estar sendo atendidas, mensalmente, nos estabelecimentos hospitalares em Alagoas. De acordo com o dirigente do Sindhospital, isso corresponderia a 9% da população alagoana. “Como os atendimentos, hoje, não passam dos 17 mil por mês, apenas 7,5% do total desta mesma população – 2.856.563 habitantes, de acordo com o IBGE - podem ser atendidos, por mês, pelos nossos hospitais através do SUS”. Humberto Gomes reforça as queixas em relação aos recursos do SUS para os atendimentos ambulatorial, emergencial e hospitalar, lembrando que o governo acaba de criar o Plano Nacional de Saúde no Sistema Penitenciário que disponibiliza, inicialmente, R$ 18 milhões anuais – R$ 12,9 milhões do Ministério da Saúde e R$ 5,1 milhões do Ministério da Justiça – para expandir e melhorar a assistência e a saúde de cerca de 200 mil presos.

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