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Nº 5882
Cidades

Nova �rea no Benedito Bentes pode abrigar lix�o de Macei�

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Por | Edição do dia 28/01/2004 - Matéria atualizada em 28/01/2004 às 00h00

A Superintendência de Limpeza Urbana de Maceió (Slum) aguarda o fim do recesso da Câmara Municipal para iniciar as discussões sobre as cinco novas áreas identificadas como propícias para instalação do aterro sanitário do município. Esta semana, o Grupo de Estudo de Resíduos Sólidos da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) realizou um sobrevôo, que auxiliou na identificação dos espaços. Essas faixas de terra vão contribuir para pôr fim aos 37 anos de existência do lixão, em Cruz das Almas. Nesse novo estudo, explicou a superintendente Rosa Tenório (Slum), o terreno identificado está localizado entre quatro a cinco quilômetros depois da bacia do Rio Pratagy, numa região atrás do Conjunto Benedito Bentes, conhecida por Tabuleiro Norte – situado há 15 quilômetros da área urbana do conjunto e que possui uma distância mínima de oito e máxima de treze quilômetros do Aeroporto Zumbi dos Palmares. “O que motivou a indicação dessas áreas é a adequação financeira, porque o maior problema da coleta dos resíduos é o transporte”, revelou Rosa Tenório. Resíduos Maceió produz por dia uma tonelada de resíduos e tem dois principais centros de massa: os bairros de Ponta Verde e Tabuleiro do Martins. “A idéia de realizar consultas públicas é dividir com a sociedade as responsabilidades para a definição da área”, arrematou a superintendente. De acordo com a professora Silvana Quintella, coordenadora da pesquisa pela Ufal, as novas áreas são bem menores que as anteriores, ficando em torno de 45 hectares, além da vantagem de se encontrar próximas aos centros geradores de resíduos. Isso vai permitir que a prefeitura reduza os gastos com o processo de instalação, coleta e tratamento e, com isso, investir mais em trabalhos de inclusão social e reciclagem de lixo. Para Rosa Tenório, março é o prazo final para definição das áreas. “É uma questão polêmica, mas eu irei aonde for necessário para convencer os segmentos sociais e econômicos da qualidade das novas áreas e em busca de recursos para instalação do aterro sanitário”, disse.

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