Em Alagoas, mais de 800 mil pessoas que compõem os grupos prioritários - ou perto de 73% dessa população - ainda não receberam a segunda dose da vacina contra a Covid. Sobre a primeira, o percentual é de 33% ou mais de 370 mil não foram imunizados. Até as 11 horas de sexta-feira (4), o estado recebeu do Ministério da Saúde 1,5 milhão de doses de vacinas contra a Covid. Desse total, perto de 1,1 milhão de doses CoronaVac, AstraZeneca e Pfizer foram aplicadas (732 mil pessoas a primeira e 285 mil, a segunda), segundo dados registrados na base nacional do Programa Nacional de Imunizações (PNI).

Pelos dados fornecidos em painel do Ministério da Saúde, Alagoas tem mais de 1,1 milhão de pessoas nos grupos prioritários e 2,4 milhões de vacináveis contra a Covid. Pouco mais de 66% das pessoas que compõem os grupos prioritários receberam a primeira dose e 25% a segunda.

Segundo o Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Alagoas (Cosems/AL), a vacinação contra a Covid está avançado em todos os municípios alagoanos. Em relação aos grupos prioritários mais numerosos que foram imunizados com a segunda dose estão 71,6 mil trabalhadores da saúde; 50,5 mil idosos de 60 a 64 anos; 35,5 mil pessoas de 65 a 69 anos; 48 mil tem entre 70 e 74 anos; 34 mil com mais de 80 anos e 1,4 mil com comorbidades. De acordo com o Plano Estadual de Vacinação contra a Covid de Alagoas da primeira a terceira fase contemplaria 723,3 mil pessoas: 85,9 mil trabalhadores da saúde; 98,6 mi idosos com idade igual ou maior de 75 anos; 1,2 mil idosos institucionalizados; 7,5 mil indígenas; 284,4 mil idosos de 60 a 74 anos e 245,4 mil pessoas com comorbidades.

PESQUISA DA CNM

Pesquisa da Confederação Nacional de Municípios (CNM) mostra que medidas de isolamento social, como fechamento de serviços não essenciais e outras ações, ainda foram adotadas por 77% dos municípios brasileiros na última semana. Segundo o levantamento, 62,7% dos municípios pesquisados informaram que no mês de maio teve aumento do número de casos de pessoas infectadas por Covid-19 em relação a abril. Já 19,1% dos gestores apontaram que esses números se mantiveram no mesmo patamar e 17,5% afirmaram ter ocorrido diminuição no número de casos. “Outro dado da pesquisa mostra que, pela terceira semana consecutiva, aumenta o número de municípios com risco de ter falta de medicamentos do chamado ‘kit intubação’, utilizado para o tratamento de pacientes em estado grave”, informa trecho da pesquisa da CNM.