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Nº 5868
Cidades

AL TEM AUMENTO DE 18% DO NÚMERO DE CASOS DE INFECÇÃO POR VARIANTES

Foram confirmadas e notificadas no Estado 144 ocorrências da cepa do Amazonas e um caso da variante do Reino Unido

Por regina carvalho | Edição do dia 13/07/2021 - Matéria atualizada em 13/07/2021 às 04h00

O boletim epidemiológico especial sobre a Covid-19 do Ministério da Saúde mostra 145 casos de infecção pelas variantes do coronavírus em Alagoas. Houve aumento de 18,8% em relação ao período anterior, no fim de junho.

Em Alagoas, de acordo com dados do MS, foram confirmados e notificados de 144 casos variantes de atenção e/ou preocupação (VOC) por sequenciamento genômico Gamma (P1, brasileira, descoberta no Amazonas) e um Alpha (B.1.1.7, do Reino Unido). Não há registro de infecção por outras cepas.

Em relação aos estados do Nordeste, Alagoas é o quarto com menor número de casos de infectados por variantes, atrás do Rio Grande do Norte, Piauí e Maranhão. Segundo o Ministério da Saúde, entre os 7.045 casos de VOC P.1 (Gamma) no Brasil, 17,7% (1.249) são de casos importados, provenientes de locais com circulação da P.1 ou de casos que tiveram vínculo com alguém que esteve nessa área de circulação com P.1 e 63,1% (4.446) sem vínculo com área de circulação de P.1; 9,6% (675) casos com investigação epidemiológica em andamento e 9,6% (675) sem possibilidade de informação de vínculo. Em relação a identificação de casos da VOC B.1.1.7 – Alpha, foram observados 178 registros no país, dos quais, 9,5% (17) são de casos importados, provenientes de locais com circulação da B.1.1.7 ou de casos que tiveram vínculo com alguém que esteve nessa área de circulação com B.1.1.7; 81,0% (145) sem vínculo com área de circulação de B.1.1.7; 8,4% (15) são casos com investigação epidemiológica em andamento e 0,6% (1) sem possibilidade de informação de vínculo. O vírus SARS-CoV-2, assim como outros vírus, de acordo com o Ministério da Saúde, sofre mutações esperadas e para avaliar a caracterização genômica, na rede de vigilância laboratorial de vírus respiratórios do MS, existe um fluxo de envio para os laboratórios de referência (Fundação Oswaldo Cruz – Fiocruz/RJ, Instituto Evandro Chagas – IEC/PA e Instituto Adolfo Lutz – IAL/SP), de um quantitativo de amostras confirmadas para a covid-19, por RTqPCR, que são enviadas para sequenciamento genômico e outras análises complementares, se forem consideradas necessárias.

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