Em seis meses, o percentual de homens que não resistiram à Covid-19, residiam em Maceió e tinham mais de 70 anos subiu 86%. Em relação ao mesmo período, mas na faixa etária dos 40 a 49 anos, o aumento foi de 162%.
Até o fim de janeiro de 2021, 315 homens com mais de 70 anos e 279 mulheres morreram após infecção pelo novo coronavírus. Já em julho, saltou – respectivamente – para 586 e 523, na sequência. Enquanto que nas idades de 40 a 49 anos foram 65 e 37 vítimas no início do ano e 170 e 115 este mês.
Os dados da Secretaria de Saúde de Maceió (SMS) mostram ainda que do total de óbitos de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por Covid-19, que ultrapassaram 2,6 mil, segundo sexo e faixa etária, 1,4 mil eram do sexo masculino e quase 1,2 do feminino. Segundo o boletim epidemiológico da SMS, em relação aos casos confirmados da doença, mais de 39,3 mil são homens e 48,7 mil mulheres. Até a última semana de julho foram 11,5 mil idosos infectados e 76,6 mil pessoas com menos de 60 anos.
Entre mulheres idosas, o acréscimo de janeiro a julho foi 87% e 210% de 40 a 49 anos.
Em Alagoas, dos 5,7 mil óbitos, de acordo com painel de informações interativas sobre o avanço da pandemia, 3,1 mil homens e 2,6 mil mulheres não resistiram à Covid-19 que representa, na sequência, 54,7% e 45,2%. Os cinco municípios alagoanos com os maiores percentuais de idosos – um dos primeiros grupos prioritários a receber a vacina contra a Covid-19 – são Estrela de Alagoas, Belém, Tanque D’Arca, Palmeira dos Índios e Pariconha. Eles têm na população 13,5%; 12,7%, 12,3%, 12,1% e 12,1% de pessoas com mais de 60 anos.