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Cidades Foto:@Ailton Cruz

AILTON CRUZ Morador da região, José Carlos levou a filha, Izabelli, e a irmã, Maria Clara, ao parque de diversões na Praça da Faculdade PRAÇA DA FACULDADE MANTÉM TRaDIÇÃO NATALINA DOS PARQUES DE DIVERSÃO Brinquedos encantam crianças e adolescentes, enquanto empresários sonham com redenção econômica MARCOS RODRIGUES REPÓRTER A realidade dos parques de diversão, na pandemia, parece com o movimento da roda gigante. Antes do isolamento social, pelo menos nos feriados e eventos religiosos, estavam

PRAÇA DA FACULDADE MANTÉM TRADIÇÃO NATALINA DOS PARQUES DE DIVERSÃO

Por Marcos Rodrigues | Edição do dia 25/12/2021 - Matéria atualizada em 25/12/2021 às 04h00

/Foto:@Ailton Cruz
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A realidade dos parques de diversão, na pandemia, parece com o movimento da roda gigante. Antes do isolamento social, pelo menos nos feriados e eventos religiosos, estavam em cima. Veio a pandemia da Covid-19 e deixou em baixa a presença do público. Neste primeiro Natal de retomada da atividade presencial, a esperança é que o desejo de brincar da criançada e a situação econômica dos pais sejam a redenção do negócio.

Na Praça Afrânio Jorge, no Prado, conhecida como “Praça da Faculdade”, a tradição resiste e tem parque instalado como atração dos festejos natalinos. Cercados de luzes, rodeados de ambulantes, os brinquedos coloridos chamam a atenção. O acesso a cada brinquedo custa 5 reais. No início da semana, nem todos os atrativos estavam montados, mas a meta era que tudo estivesse funcionando neste final de semana. “Estamos aqui terminando de montar e na expectativa do aumento do movimento, porque no ano passado ficamos sete meses parados, e quando havíamos retomado, veio o decreto e proibiu tudo. Agora é a hora de faturarmos um pouco, empregar pessoas e ajudar os que ficam no entorno. Todo mundo quer ganhar o seu dinheirinho”, disse o gerente do parque, Ronaldo dos Santos, com mais de 15 anos de atuação no setor.

Enquanto mexia numa das caixas de som que ajudam a dar o brilho da presença do parque, ele contou que a atração ficará no local por 30 dias. Em outras épocas, dezembro sempre foi o melhor mês do ano para o setor. Uma espécie de 13° salário para os colaboradores e bom de rendimento para o proprietário. “Ficamos abertos das 18h às 22h. Tem que dar certo porque com a parada, tivemos que dispensar gente. E agora, para colocar tudo para funcionar, contratamos gente para operar os brinquedos, dar manutenção, além dos serviços feitos pelo engenheiro mecânico e o elétrico. Está tudo em ordem, com total segurança”, completa Ronaldo.

MUDANÇA

No momento, apenas o Prado mantém a tradição de instalação de parques. A Praça Lucena Maranhão, em Bebedouro, que durante anos recebeu parques de diversão nos fins de ano, hoje está deserta. A área é uma das afetadas pela mineradora Braskem, que provocou a evacuação do bairro e região após registro de afundamento do solo. A antiga Praça do Pirulito, no Centro, também abrigou parques de diversão, concorrendo diretamente com a Praça da Faculdade e com a Praça Senhor do Bonfim, no Poço, que teve o espaço reduzido após a construção do Viaduto Ib Gatto Falcão. O resultado disso é que o Prado se tornou referência para o Centro e os demais bairros da zona sul. Com 20 anos morando na região, Anunciada Lorato foi ao parque com as netas Brenda, 9 anos, e Lívia, 4 anos, na noite de terça-feira (21). “Está sendo ótimo poder voltar a frequentar o parque com elas, porque foram quase dois anos com todo mundo preso dentro de casa. Achei melhor vir com o movimento assim, porque quando está muito cheio, as filas são maiores e aí não gosto daquele empurra-empurra”, disse, enquanto olhava as crianças.

ALEGRIA DAS CRIANÇAS

Quem também não escondeu a alegria foi o representante comercial José Carlos Júnior, que levou a filha Izabelli, 7 anos, e a irmã Maria Clara, 17, para dar uma volta no parque. Elas rodopiaram no Sinking praticamente sozinhas porque havia apenas outra criança no brinquedo. Ao lado do brinquedo, depois de um dia de trabalho, Júnior se divertia com a alegria das meninas. “Termina sendo uma distração para a gente também. Ver a felicidade delas me deixa feliz. Cresci indo a parques ali na Praça do Santo Eduardo. Acho importante para a criança ter um momento assim”, disse o pai. Izabelli descreveu a sensação de estar nos brinquedos. “Estou feliz porque o brinquedo balança a gente bem forte e aí mexe a cabeça rápido. É uma mistura de medo com emoção muito boa”, relatou. Maria Clara, a tia adolescente, também não escondeu a alegria. Junto com a sobrinha, já tinha dado duas voltas no mesmo brinquedo. “Gostei muito e vamos voltar. eu me diverti demais. E com ela, então, é mais legal”, contou. Logo à frente, o tradicional carro bate-bate também tinha pouco movimento na terça-feira.Davi, 9 anos, brincava sozinho. “Gosto de quase todos os brinquedos, mas o Sking e o Twister são os mais fortes. Também gosto dos carros”, comentou o garoto. A única unanimidade para todos é a Roda Gigante, que seria montada para até o final de semana. .

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