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Um problema de saúde do relator do processo impediu o julgamento da ação penal contra a prefeita de Rio Largo, Maria Eliza Alves. O desembargador Orlando Manso enviou ofício alegando a impossibilidade, anexando a cópia de uma receita médica. Com isso, a s
Por | Edição do dia 26/05/2004 - Matéria atualizada em 26/05/2004 às 00h00
Um problema de saúde do relator do processo impediu o julgamento da ação penal contra a prefeita de Rio Largo, Maria Eliza Alves. O desembargador Orlando Manso enviou ofício alegando a impossibilidade, anexando a cópia de uma receita médica. Com isso, a sessão de ontem, para o julgamento, foi adiada para a terça-feira da semana que vem. O problema de saúde do relator, entretanto, não foi revelado. O adiamento frustrou o grupo de moradores e lideranças comunitárias da cidade que fazem oposição à prefeita, que foram até a sede do Tribunal de Justiça de Alagoas. Eles montaram uma tenda na Praça Deodoro, onde afixaram cópias de notas fiscais frias e dos contratos considerados fraudulentos, descobertos na investigação realizada na prefeitura da cidade. Na denúncia do Ministério Público, Maria Eliza foi citada por supostos atos de improbidade administrativa, como pagamentos superfaturados, utilização de notas fiscais frias e desvio de recursos. Se os desembargadores do Tribunal de Justiça acatarem a denúncia, o pleno do TJ vai determinar a abertura de processo que pode resultar no afastamento da prefeita. Em outro processo, que apura o desvio de R$ 2 milhões dos cofres do município, a prefeita chegou a ser afastada do cargo por cinco dias, mas retornou após decisão do plenário do TJ. (FF)