Logo após o recesso de fim de ano, o primeiro dia útil de 2022 registrou filas e esperas de mais de uma hora diante frente das agências bancárias do Centro de Maceió, nesta segunda-feira (3). Apesar do transtorno, os populares relataram que a espera é constante e que o acúmulo de pessoas acontece em todo dia de pagamento, algumas vezes até em dias comuns. Lena Maria Guilherme, que foi a uma agência bancária para ajudar a vizinha a aguardar a espera, reclamou da demora. “Estou aqui ajudando ela, que é idosa, para ela não ficar nessa fila. Era pra ter uma prioridade pra essas pessoas diabéticas, que não podem passar fome, mas não vejo essa prioridade. Não dá pra ficar num sofrimento desse, não vejo melhora nenhuma”, afirma a senhora. Para ela, a perspectiva de espera ainda era alta, mesmo após quase uma hora na fila. “Acho que ainda fico umas duas a três horas aqui. Lá dentro ainda pega uma ficha, vai demorar ainda”, conta. Para o aposentado Cícero da Silva, o fluxo pequeno de pessoas no Centro e baixo movimento registrado na cidade na manhã dessa segunda, eram esperança de que não houvessem tantas pessoas na agência.

“Chegamos há mais de meia hora. O dinheiro só sai aqui no banco e é a primeira vez que a gente vem a essa agência. Não estávamos esperando esse movimento, mas todo início de mês é assim. A lotação tá grande, estamos esperando aqui fora. Pela fila que está, acho que ainda vai demorar um pouco”, afirmou Cícero, que foi ao banco com a esposa e a filha pequena, para resolver as pendências. Já a aposentada Maria José do Santos, já conformada com a espera cotidiana, se programou para passar a manhã toda no aguardo do atendimento. “Tô aqui há mais de meia hora, mas acho que fico aqui até mais ou menos meio-dia. Vim renovar minha senha, já esperava por isso, hoje é dia três, sempre enche”, relata. Mas para Lena, que entrou no cotidiano dos bancos da capital nos últimos meses, o regime de fichas adotado para não haver aglomerações dentro das agências, ainda é tremendamente incômodo, e não leva em conta situações como a de sua vizinha, que não consegue permanecer nas filas.

* Sob supervisão da editoria de Cidades.