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Nº 5897
Cidades

AMBULANTES DO CENTRO ESPERAM AUMENTO DA PROCURA POR MÁSCARAS

Comercialização do acessório de proteção facial deve voltar a crescer com novas variantes de vírus respiratórios em circulação

Por Lucas Rocha | Edição do dia 07/01/2022 - Matéria atualizada em 07/01/2022 às 04h00

O aumento do número de casos de Covid-19 e de Influenza, com suas respectivas novas variantes, elevou a expectativa dos comerciantes de máscara no Centro de Maceió.

Segundo Liliane de Araújo, ambulante que vende mascaras de tecido no centro da cidade, a demanda pelo acessório cresceu desde dezembro. “Aqui a gente vende bastante, umas 20 pessoas por dia. Quando esquecem a máscara em casa compram a unidade, mas geralmente o pessoal pega três por R$ 10. No início da pandemia a correria era mais intensa. Muita gente hoje já tem a quantidade que quer, aí vai só renovando. Mesmo assim, dezembro teve uma movimentação maior, foi bem pesado”, afirma a ambulante.

“Tem que se proteger, né? Já tomei a terceira dose, mas com todo o mundo gripado, doente, vou reforçar a máscara e o álcool, trocar durante o dia, pra não correr o risco”, conta Amélia dos Santos, que entre uma compra e outra, parou para renovar o estoque de máscaras.

Nas farmácias, o estoque de máscaras descartáveis é sempre renovado. É o que conta Adrian Rafael, caixa em uma farmácia do Comércio. “A venda de máscaras tá saindo muito, sempre tá chegando estoque e sempre tá chegando ao fim. Também tem gente comprando a unidade, mais de 50 vendas de unidades por dia. O movimento era maior no início da pandemia, mas deve aumentar novamente. Sempre que aparece coisa nova, variante, ou aumento de casos, aumenta a busca. Ainda não deu tempo de sentir aumento esse ano, mas deve crescer nos próximos dias”, observa o jovem.

Mas, nem todos os estabelecimentos registraram a busca. Ruan Silva, gerente em outra rede de farmácias, destacou que a demanda em sua rede caiu muito em relação ao inicio da pandemia, e que os clientes acabaram dando mais enfase à automedicação, do que ao uso frequente das máscaras. “Baixou demais em comparação ao início. Os medicamentos de prevenção seguiram na mesma média, mas a máscara não”, comenta.

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