app-icon

Baixe o nosso app Gazeta de Alagoas de graça!

Baixar
Nº 5897
Cidades

MS DISCUTE REBAIXAR PANDEMIA PARA ENDEMIA

.

Por Redação - Com Metrópoles | Edição do dia 24/02/2022 - Matéria atualizada em 24/02/2022 às 04h00

O Ministério da Saúde já iniciou as discussões sobre rebaixar o status da pandemia de Covid-19 para endemia no Brasil. A expectativa da pasta é ter posicionamento sobre o tema nas próximas três ou quatro semanas após o feriado de Carnaval.

Em entrevista, a secretária de Enfrentamento à Covid-19 do Ministério da Saúde, Rosana Leite de Melo, afirmou que a discussão será tratada com os gestores da pasta e com os conselhos nacionais de secretários estaduais e municipais de saúde (Conass e Conasems). Além disso, segundo ela, o órgão contará com apoio da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) para debater o tema.

A mudança de status da pandemia de Covid para endemia já foi iniciada em alguns países da Europa, como Dinamarca e Reino Unido. As nações abandonaram algumas medidas restritivas, como obrigatoriedade de apresentação de teste negativo de Covid para entrada no País e a exigência do uso de máscaras de proteção facial em locais abertos.


CAUTELA

Apesar de o debate já existir no Ministério da Saúde, a pasta pretende abordar o tema com cautela.

“Estamos trabalhando na situação de colocar o status de endemia. Não dá pra falar disso ainda neste momento, porque os casos estão altos, é todo um processo. Da mesma forma que começou em novembro [de 2019] lá em Wuhan [na China], e aqui chegou em março, abril [de 2020]. A situação também vai ter essa forma. Vai ter o cuidado que a gente teve na mobilização. Agora, [será] da desmobilização”, frisa a médica.

A expectativa é que, quando o número de casos e óbitos por Covid voltar a cair, a doença será marcada por pequenos surtos, assim como os de influenza. De acordo com Rosana, com a alteração do status, a principal mudança será na definição das medidas restritivas. “A partir do momento em que há uma baixa circulação do vírus, ele vai se transformar, como o da influenza. Vai ter surtos em alguns lugares, em alguns lugares vou ter que tomar todas as medidas [preventivas]. Em alguns lugares, a circulação vai estar baixa, então posso tirar as medidas não farmacológicas. A gente vai ter que estar sempre alerta. Ainda vamos ficar um bom tempo, uns dois anos, no mínimo, sempre naquela questão do alerta. Desmobiliza, mobiliza de novo”, esclarece.

Mais matérias
desta edição