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Nº 5865
Cidades

Presen�a de sem-terra provoca temor entre lojistas do Centro

Os comerciantes do centro de Maceió já estão preocupados com a presença dos sem-terra que chegaram a cidade. Os lojistas temem o risco de saques que possam acontecer nos estabelecimentos comerciais e apontam o Instituto Nacional de Colonização e Reforma A

Por | Edição do dia 17/04/2002 - Matéria atualizada em 17/04/2002 às 00h00

Os comerciantes do centro de Maceió já estão preocupados com a presença dos sem-terra que chegaram a cidade. Os lojistas temem o risco de saques que possam acontecer nos estabelecimentos comerciais e apontam o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) como responsável pelo que vier a ocorrer, cuja sede se localiza em meio ao centro comercial da capital alagoana. “É uma área supermovimentada e um órgão como esse não poderia ser localizado aqui, provocando medo e intranqüilidade tanto nos lojistas quanto nos clientes”, reclama Cícero de Melo, proprietário de uma loja de calçados localizada nas proximidades do Incra. Ele lamenta não poder fazer nada para evitar um confronto entre os sem-terra, comerciantes e até mesmo a polícia. “Quem tem de agir são as autoridades competentes, o governo”, afirmou. A encarregada de uma loja de produtos para festas Salete de Almeida Lima disse que seguranças da loja ficam atentos a qualquer possível ação dos trabalhadores rurais. “A gente se sente desprezado pelo governo, numa situação como essa”, reclamou Guilherme Marinho, dono de uma lanchonete que funciona no centro de Maceió. Segundo ele, o que tem de ser feito é retirar a sede do Incra do local atual, pois, segundo ele, os comerciantes se sentem inseguros. Guilherme disse ainda que uma comissão de comerciantes foi ao Comando da Polícia Militar, pedir proteção, mas não obteve êxito. “Eles ficam jogando a responsabilidade um para o outro”, afirmou, acrescentando que também foi à Câmara de Vereadores tentar apoio, e, mais uma vez, nada foi feito. “É lamentável”, concluiu.

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