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Nº 5897
Cidades

NOVE PONTOS DE PRAIAS ESTÃO IMPRÓPRIOS PARA BANHO, APONTA IMA

Relatório do órgão foi realizado a partir de coletas na semana de 02 a 9 de junho, em 60 pontos localizados nas praias do litoral alagoano

Por ROGÉRIO COSTA | Edição do dia 10/06/2023 - Matéria atualizada em 10/06/2023 às 04h00

O Instituto do Meio Ambiente de Alagoas (IMA) divulgou mais um boletim de monitoramento da balneabilidade das principais praias de Alagoas que aponta que são nove pontos impróprios para o banho no estado. O levantamento foi realizado a partir de coletas realizadas na semana de 02 a 9 de junho, em 60 pontos localizados nas praias do litoral alagoano. Em algumas dessas coletas, há mais de um ponto na mesma praia, e são localizados desde o Pontal do Peba, no litoral Sul do estado, passando por Maceió e se estendendo até Maragogi, no litoral Norte, bem próximo da divisa com Pernambuco. Dos 60 pontos monitorados, as análises laboratoriais mostraram que, pelo menos nove deles estão impróprios para banho por apresentarem condições que estão fora dos critérios estabelecidos por resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA). As praias são consideradas próprias, quando em 80% ou mais de um conjunto de amostras obtidas em uma das cinco semanas anteriores, colhidas no mesmo local, não excederem um limite de 800 NMP (Número provável) da bactéria Escherichia coli por 100 mililitros da amostra de água. Os pontos listados pelo IMA que oferecem riscos químicos e biológicos são: Rio Niquim em um ponto localizado a 300 metros da Foz, Barra de São Miguel; Praia da Avenida, na Av. Assis Chateaubriand, interseção com a rua Dias Cabral; Praia de Jatiúca, na Av. Álvaro Otacílio, entre as Avenidas Antônio de Barros e Empresário Carlos da Silva Nogueira; Praia de Cruz das Almas, na Av. Brigadeiro Eustáquio Gomes, entre as ruas Mascarenhas de Brito e Padre Luiz Américo Galvão; Praia de Cruz das Almas, na Av. Brigadeiro Eustáquio Gomes, entre as ruas Padre Luiz Américo Galvão e Mauro Machado Costa; Praia de Cruz das Almas, na Av. Brigadeiro Eustáquio Gomes, entre as ruas Mauro Machado Costa e Sen. Ezequias da Rocha; Praia de Maragogi, em frente à Foz do Rio Salgado; Praia de Maragogi, na região da Foz do Rio Maragogi; e Praia de Maragogi, em frente à Foz do Rio Persinunga, divisa com o estado de Pernambuco Em relação aos demais pontos-alvo das coletas de material para análise laboratorial, a recomendação do órgão do meio ambiente é que seja evitado o banho, no caso de praias influenciadas pela presença de cursos d’água supostamente contaminados por esgotos, além de sua utilização somente nas 24/48 horas após à ocorrência de chuvas. Este período é maior a probabilidade de contaminação por matéria de origem fecal e, consequentemente, o risco de se contrair doenças infecciosas. Há também a recomendação, de modo claro, que seja evitada, em qualquer época, a utilização de áreas que estejam diretamente sob influência de rios, canais e córregos; e que seja evitada a ingestão de água do mar, com redobrada atenção para com as crianças, que são mais sensíveis e menos imunes do que os adultos. Outra recomendação do órgão é que seja evitada, em qualquer época, a utilização de áreas que estejam diretamente sob influência de floração de algas, principalmente no trecho das praias da Avenida ao Sobral, em Maceió. Esta semana, acidentes com águas-vivas foram registrados pelos bombeiros, que atenderam aos pedidos de socorro de três crianças na praia do Sobral, em Maceió; uma na Praia do Francês, em Marechal Deodoro, após acidentes pelo contato com estes seres marinhos também conhecidos como medusas, que produzem substâncias urticantes que as auxiliam na captura das suas presas, mas são igualmente usadas como meio de defesa pela espécie.

Por isso, a recomendação de manter distância desses seres marinhos que abundam no litoral durante o período, e que possuem como mecanismo de defesa, a soltura de um líquido que, em contato com seres vivos, produz queimaduras e possíveis lesões.

O relatório é assinado pela engenheira química e consultora ambiental Rosana Correia Vieira, indicada pelo Instituto do Meio Ambiente de Alagoas como a responsável pela veracidade das informações contidas no levantamento de balneabilidade emitido pelo laboratório do órgão ambiental responsável.

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