Boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde (MS) mostra que Alagoas já registrou 3.777 casos de arboviroses, doenças transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti. Das três doenças - dengue, zika e chikungunya -, apenas a dengue registrou dois óbitos em 2023.
Os dados constam na 40º semana epidemiológica de dengue e chikungunya e na 30º semana de dengue do painel de monitoramento de arboviroses.
Com relação aos casos de dengue, Alagoas registrou este ano 3.184 casos, sendo 54 deles graves ou com sinais de alarme e também dois óbitos. No estado, a incidência da doença atingiu 94.61 para cada 100 mil habitantes.
Paralelamente à situação da dengue, a chikungunya também é preocupante, com 542 casos registrados. Destes, sete acometeram gestantes. Nenhum óbito foi registrado até o momento atribuído à chikungunya, embora a incidência seja de 16.11 casos a cada 100.000 habitantes.
A zika, embora menos prevalente, também está presente, com 51 casos relatados na 40ª semana epidemiológica. Seis gestantes foram afetadas, levando a uma atenção redobrada às medidas de prevenção. Felizmente, nenhum óbito foi registrado, e a incidência é de 1.52 casos a cada 100 mil habitantes.
CRIADOUROS
Os criadouros do mosquito Aedes Aegypti em Alagoas continuam sendo um desafio para os órgãos de saúde. Segundo os dados coletados pelo MS, 74,76% dos criadouros estão relacionados a caixas d’água e tambores. Vasos, garrafas, calhas, lajes, depósitos naturais e bromélias contribuem com 20% dos criadouros, enquanto pneus e recipientes plásticos correspondem a 5,24% dos locais de proliferação desses mosquitos transmissores da doença.