Concurso de miss � atra��o em pres�dio
| FELIPE FARIAS Repórter Em vez das roupas do dia-a- dia, trajes de noite, em filé e maiôs; no lugar da fila, avisos sonoros e tensão, desfile na passarela, música e clima de festa. As manifestações não eram de protesto ou incitação, mas de torcida favo
Por | Edição do dia 22/12/2005 - Matéria atualizada em 22/12/2005 às 00h00
| FELIPE FARIAS Repórter Em vez das roupas do dia-a- dia, trajes de noite, em filé e maiôs; no lugar da fila, avisos sonoros e tensão, desfile na passarela, música e clima de festa. As manifestações não eram de protesto ou incitação, mas de torcida favorável às concorrentes. E até alguns personagens da rotina do sistema penitenciário mudaram de lugar. O juiz da Vara de Execuções Penais, Marcelo Tadeu Lemos, virou jurado, ao lado do secretário de Ressocialização, tenente-coronel PM Aurélio Rosendo. E a diretora, Sheila Cristina Andrade, tornou-se a mestra-de-cerimônias do primeiro concurso para escolha da miss detenta. Segundo a autora da iniciativa, a adesão foi imediata. Depois que se inscreveram, muitas passaram até a fazer dieta, para ficar em forma, e as candidatas disseram que nem iam almoçar hoje [ontem] para não estar com a sensação de peso durante o desfile, relatou a diretora. Vários dirigentes do sistema penitenciário prestigiaram a iniciativa, elogiada como mais uma forma de integração das detentas. A vencedora foi Maria Elisa Neves, que cumpre pena há dois e meio.