Felipe Farias Repórter A parada do Sete de Setembro em Maceió foi cancelada após ser interrompida por uma manifestação de policiais civis e servidores da saúde em greve. O desfile estava com cerca de uma hora e meia de duração e já tinham passado pelo camarote oficial as representações das Forças Armadas, da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, Polícia Rodoviária Federal e dos ex-combatentes, quando a pista foi invadida pelos manifestantes. Além de dividir opiniões entre quem assistia, o cancelamento causou muita confusão. ### Sem ver desfile, platéia voltou para casa frustradra O grupo de diretores do Sindicato dos Policiais Civis (Sindpol) se reuniu em frente à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, por trás do coreto de Jaraguá e do palanque onde estavam as demais autoridades, onde discutiram os últimos detalhes do protesto. Em dado momento, chegou a haver 24 policiais militares do Batalhão de Operações Especiais (Bope) com cacetetes, escudos e coletes à prova de balas entre a rua e a estrutura de camarote e arquibancadas. ### Dez mil pessoas esperavam festa O desfile do 7 Setembro teve início por volta de 8h30, quando militares do Regimento de Polícia Montada (Cavalaria) da PM abriu o trajeto pelo trecho da Avenida da Paz destinada à passagem dos grupamentos civis e militares que iriam participar. Logo em seguida, a parada do Dia da Independência foi aberta oficialmente com a passagem do Estado-maior combinado, o grupo de oficiais comandantes de todas as corporações militares em Alagoas, incluindo as Forças Armadas (Exército, Marinha e Aeronáutica), PM e Corpo de Bombeiros, tendo à frente o sub-comandante da unidade do Exército em Alagoas, o 59º Batalhão de Infantaria Motorizado, que passou em continência ao governador Teotonio Vilela Filho a bordo de um blindado Cascavel. ///