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Nº 5868
Cláudio Humberto

Confira os destaques da política nacional #CH22092020

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Por Cláudio Humberto | Edição do dia 22/09/2020 - Matéria atualizada em 22/09/2020 às 06h00

Foto: Divulgação
 

PODER SEM PUDOR: A vingança do desconhecido

Convidado pelo então ministro José Dirceu para auxiliar na escolha de nomes para o governo Lula, o secretário de Organização do PT, Silvio Pereira, não era conhecido de boa parte da equipe econômica, de origem tucana. Certa vez, ele provocou uma reunião com o presidente do Banco do Brasil para tratar de posições no fundo de pensão Previ, mas Cássio Casseb não lhe deu a menor bola. Não o conhecia. Sílvio se levantou e foi embora. Quando já estava na garagem do prédio, foi alcançado por Casseb, finalmente informado quem era Sílvio Pereira. Mas o petista se vingou: “Agora sou eu quem não quer falar com o senhor.” Entrou no carro e foi embora.


Peritos: acidentes provocaram fogo no Pantanal

A crítica do ministro do GSI, general Augusto Heleno, sobre os motivos escusos envolvidos em acusações sobre incêndios no Pantanal encontra respaldo em peritos do Centro Integrado Multiagências de Coordenação Operacional que analisaram queimadas no MT e MS. Análises revelaram que o governo foi “culpado” por curtos-circuitos em máquinas agrícolas, rompimento de cabos de alta tensão e acidentes de trânsito que iniciaram o fogo que, com clima seco, destruiu milhares de hectares.


Tempo ao tempo

O aproveitamento político foi obtido no ano passado com a “Amazônia em chamas”, que depois uma ONG reconheceu ter sido dentro da média.


Nem 8 nem 80

Os peritos também encontraram evidências de incêndio iniciado pela “queima de raízes para o uso de fumaça a fim de retirar os favos de mel”.


Cegueira ideológica

“Milhares de propriedades rurais no Pantanal e o fogo começou em 5 ou 6”, disse a senadora Simone Tebet, ao criticar a “cegueira ideológica”.


Vistas grossas

Curiosamente, o recorde de focos de incêndio na região era de 2005, na era Lula, mas o governo petista jamais foi denominado de “incendiário”.


Diplomacia dá o tom da fala de Bolsonaro na ONU

O presidente Jair Bolsonaro já gravou o vídeo do discurso de abertura da 74ª Assembleia Geral das Nações Unidas, a ser exibido às 10h15 desta terça (22), no qual a linguagem diplomática será utilizada para citar avanços no combate a incêndios da Amazônia e lembrar que o Brasil é vítima dos interesses contrariados de rivais no agronegócio e de ONGs que perderam dinheiro e influência em seu governo. Também descreverá as respostas do País à crise da pandemia, como o auxílio emergencial que protegeu os mais pobres e ainda os fez sair da linha de pobreza.


Respostas

O discurso adota tom mais ameno que a fala do ministro Augusto Heleno (GSI), nesta segunda (21), mas não deixará críticas sem resposta.


Elogios à democracia

Bolsonaro também vai se associar às críticas à ditadura venezuelana, reafirmando os compromissos do seu governo com a democracia.


Acenos políticos

O presidente fará acenos aos demais países, de olho na candidatura do Brasil a assento temporário no Conselho de Segurança, ano que vem.


Greve inútil

Após uma greve sem sentido, destinada a manter regalias como o vale-peru, os Correios saem ainda mais fragilizados e os funcionários, além da folga anual, com apenas 2,5% de reajuste.


Ativismo no bolso

ONGs europeias e indígenas da Colômbia e Brasil, claramente a serviço de rivais do Brasil no agronegócio, pressionam supermercados da França, como o Casino, a “rastrear a carne ilegal que vende na América do Sul”. O objetivo é inviabilizar o comércio, não ajudar o meio-ambiente.


Dois lados da moeda

O chanceler Ernesto Araújo comemorou a parceria e a nova cota de 310 mil toneladas de açúcar a ser exportado do Brasil aos EUA. O problema é o custo disso: importação a taxa zero de etanol podre, à base de milho.


É questão pessoal?

Um dos líderes dos médicos peritos deu ontem, na Rádio Bandeirantes, uma pista sobre sua incansável hostilidade à cúpula atual do INSS: a mulher dele já não faz parte da direção a autarquia. Ah, bom.


Golpe sem futuro

O presidente do TRE-SP, desembargador Waldir Sebastião de Nuevo Campos Júnior, não acredita em eventual golpe de prefeitos que, mal nas pesquisas, decidam adiar a eleição alegando pandemia: “É a Justiça Eleitoral que define data de eleição”, avisa.


Crédito no Nordeste

O Ministério do Desenvolvimento Regional realizou 47,2 mil operações de crédito no Nordeste, desde abril, com pequenos empreendedores. O governo da Bahia, do petista Rui Costa, até parece aliado do governo Bolsonaro: levou R$319,1 milhões em 7.142 contratos.


Redução da máquina

A PEC 431 prevê economia de R$ 2,1 bilhões a cada quatro anos, com a redução do número de parlamentares federais e estaduais. O máximo de federais seria reduzido para 65 por estado, e estaduais a 86 por estado.


Ver para crer

O secretário de Previdência, Bruno Bianco, avisou: o governo determinou a reabertura do agendamento de perícias médicas do INSS e peritos médicos que não retornarem ao trabalho terão descontos nos salários.


Pensando bem...

...passou da hora da iniciativa privada decretar greve e parar de bancar o estado.


RONALD VASCO, diretor da V2 Construções e da Ademi-AL, otimista com o bom momento do setor e com a edição 2020 do Salão do Imóvel Ademi, que será realizada de 22 a 25 de outubro
RONALD VASCO, diretor da V2 Construções e da Ademi-AL, otimista com o bom momento do setor e com a edição 2020 do Salão do Imóvel Ademi, que será realizada de 22 a 25 de outubro - Foto: Divulgação
 


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