Confira os destaques da política nacional #CH07112024
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Por Claudio Humberto | Edição do dia 07/11/2024 - Matéria atualizada em 07/11/2024 às 04h00
PODER SEM PUDOR: Dama de vermelho
A primeira-dama dos Estados Unidos, Jill Biden, espantou os americanos no dia da eleição ao sair de casa vestindo vermelho, a cor republicana, e sugerindo possível voto no oposicionista Donald Trump. Ela sempre se manifestou inconformada com o Partido Democrata por humilhar seu marido, substituindo-o na disputa presidencial. A primeira-dama fez lembrar a sabedoria do saudoso embaixador José Aparecido de Oliveira, que sempre recomendava aos políticos menos experientes: “Jamais conte suas brigas políticas em casa. Depois a gente se compõe com o adversário, esquece as desfeitas, mas as nossas mulheres, não; elas nunca esquecem”, enfatizava.
Ministros alvos de cortes se queixam de traição
Foi a secretária-executiva da Casa Civil, Miriam Belchior, quem soou a trombeta para que fossem chamados ao Planalto, para exercerem uma espécie de direito de defesa na reunião em que Lula (PT) definia com a equipe econômica a tesourada nos gastos públicos. A reunião começou com Rui Costa (Casa Civil), Fernando Haddad (Fazenda), Simone Tebet (Planejamento) e Esther Dweck (Gestão). Ex-ministra do Planejamento, Miriam sabe que, sem os ministros alvos das medidas, o corte não anda.
Sobrou pra geral
Os ministros do Desenvolvimento Social, Previdência, Saúde, Educação e Trabalho, chamados às pressas ao Planalto, reclamaram de “traição”.
Cama feita
Entre as opções da turma encabeçada por Haddad, há ajustes no BPC, Fundeb e outros benefícios... mas ninguém foi avisado da intenção.
Sem embromation
O bicho pegou quando a solução dos ministros foi “combater fraudes”. Tebet explicou que só isso não seria suficiente. É corte mesmo.
Penduricalho
Sobrou até para “Bessias” da AGU, ausente, mas lembrado, que tenta engordar o salário de sua turma com mais um privilégio: o auxílio-saúde.
Governo Lula reage mal à nova derrota da esquerda
Lula (PT) se demorou a cumprimentar o presidente eleito dos EUA, após insultar Donald Trump (R) e manifestar “preferência” pela candidatura, afinal derrotada, de Kamala Harris (D). Com idêntica cara de bunda, o ministro dos desacertos econômicos Fernando Haddad, cujo dever é zelar pelas boas relações com países que investem no Brasil, cometeu uma indelicadeza desnecessária, dizendo que o dia teria amanhecido “tenso”. A esquerda raivosa não captou o recado do Brasil que saiu das urnas.
Perdeu, mané
O silêncio inicial de Lula e a grosseria de Haddad mostram que não caiu a ficha na esquerda de que, outra vez em 2024, perdeu, mané.
Países têm interesses
Chefes de Estado e de Governo não podem ter “preferências políticas” nos países alheios, têm interesses a serem preservados ou viabilizados.
Muito parecidos
Assim como Lula fez com Trump, o arqui-inimigo Bolsonaro cometeu o mesmo erro há quatro anos, demorando a reconhecer a vitória de Joe Biden.
Preferida dos ricos
Nos EUA, Kamala Harris só venceu o empresário Donald Trump entre os ricos. A democrata conseguiu 54% dos votos entre americanos com renda superior a US$ 100 mil (R$ 600 mil) por ano.
Salazar reeleita
Foi reeleita a deputada republicana Maria Elvira Salazar, que defende cancelar o visto do ministro Alexandre de Moraes (STF) e demais autoridades que promovem atos de censura e perseguição política.
Duas caras
O senador Rogério Marinho (PL-RN) comparou os ataques de Lula a Donald Trump ao novo discurso do petista, agora amigável ao presidente eleito dos EUA: “Muda o discurso sem o menor constrangimento.”
Derrotas múltiplas
Para o cientista político Paulo Kramer, além de Kamala, os institutos de pesquisa foram os grandes derrotados nos EUA. “O duro é determinar em quem o povo americano menos confia”, diz, incluindo a imprensa.
Intimidou, perdeu
Marcel van Hattem (Novo-RS) mandou às favas a Polícia Federal, que o aguardava para depor sobre seu discurso na Câmara. Chamou isso de intimidação e disse que não irá cumprir ordens ilegais.
Ninguém liga
A Associação Brasileira de Imprensa (ABI), que já foi tão respeitada, passou vergonha divulgando uma vexatória carta a Lula pedindo corte das relações com Israel até que surja “uma Palestina livre”. Deu em nada.
BRB na F1
O BRB acertou outra parceria, além do Flamengo, que fez disparar a clientela do banco. O piloto Gabriel Bortoleto, que marca a volta do Brasil à Fórmula 1, é patrocinado pelo BRB desde 2023.
Brasil derruba o Google
Após o Google apontar que o dólar teria atingido R$ 6,19, o maior site de buscas do mundo teve que retirar a cotação da moeda americana do ar. A “manutenção” afetou sites de finanças e câmbio em todo o Brasil.
Pensando bem…
…para agente da CIA, não importa quem é o presidente dos EUA.