Enquanto Deus procura adoradores que pratiquem a justiça, amem a beneficência e andem humildemente, o povo de Israel seguia na contramão. A maioria violava essas especificações. Os governadores não conheciam a justiça (Miqueias 3:1), não tinham interesse na misericórdia (3:2-3) e não demonstrava humildade (3:11).
O reverendo Hernandes Dias Lopes, um dos palestrantes mais solicitados para conferências nas igrejas evangélicas do País, falou recentemente sobre essa desobediência dos israelitas. Mostrou que eles insistiam em viver no pecado, mesmo com o alerta de Miqueias. Como resultado, sofreram 70 anos no exílio babilônico.
No capítulo 2:1,2, o profeta lamenta: “Ai daqueles que planejam maldade, dos que tramam o mal em suas camas! Quando alvorece, eles o executam, porque isso eles podem fazer. Cobiçam terrenos e se apoderam deles; cobiçam casas e as tomam. Fazem violência ao homem e à sua família, a ele e aos seus herdeiros”.
Nessa conjuntura de uma sociedade decadente e com os valores invertidos, eles queriam agradar ao soberano Deus aumentando os sacrifícios de ofertas apresentadas ao Seu altar. Pretendiam, inclusive, sacrificar os filhos, como fazem as religiões pagãs. Mas Deus não queria sacrifícios. Esperava deles uma adoração verdadeira.