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RETÁBULO DO SÉCULO XIX DA CATEDRAL É RESTAURADO
Trabalho parcial foi entregue por Dom Antônio Muniz Fernandes, durante a solenidade de Corpus Christi, no dia 8 deste mês
Por Thiago Aquino/Pascom Arquidiocesana | Edição do dia 17/06/2023 - Matéria atualizada em 17/06/2023 às 04h00
“Uma beleza diante dos nossos olhos que estava coberta há mais de 100 anos”. Foi com essa descrição que o arcebispo metropolitano de Maceió, Dom Antônio Muniz Fernandes, falou aos fiéis sobre o trabalho de restauração do Altar do Santíssimo Sacramento, um retábulo neoclássico do século XIX situado na parte lateral da Catedral Nossa Senhora dos Prazeres, no Centro da capital alagoana.
A entrega parcial foi feita durante a Solenidade de Corpus Christi, na quinta-feira (8). Na celebração, o arcebispo falou sobre a obra aos fiéis de forma contente com o resultado. “No Dia da Eucaristia, hoje estou apresentando parte do Altar do Santíssimo Sacramento já com uma parte restaurada. Vejam os detalhes e quanta beleza estava coberta há 100 anos. É uma honra apresentar tudo isso”, destacou Dom Antônio.
DOAÇÕES
O arcebispo chamou atenção para a necessidade de doações para a continuidade do restauro, já que a obra não recebe apoio governamental. Até o momento, a ação recebeu ajuda da Irmandade do Santíssimo Sacramento, dos ministros extraordinários da Comunhão Eucarística e de acólitos.
Dom Antônio Muniz reforçou na Missa de encerramento, celebrada na Praça dos Martírios, que a ajuda dos fiéis pode ser feita por meio do PIX 12155388000189, que é o CNPJ da Arquidiocese de Maceió.
OBRA DE ARTE
O coordenador técnico do restauro, Cristiano Gregório, explica que o altar é um retábulo neoclássico de madeira policromada do século XIX, obra do artista plástico sergipano Inácio José de Santa Rosa, que estava coberta por quatro camadas de tinta. Apenas a primeira etapa foi concluída.
“Detectamos e removemos as intervenções sobre a camada original. Fizemos a substituição parcial da estrutura em madeira que estava tomada por cupins, a qual preenchemos e nivelamos a camada da pintura original. É uma remoção química e mecânica com auxílio de bisturis, uma reintegração cromática, devolvendo a legitimidade da obra”, detalhou Gregório.
O trabalho minucioso segue na parte das pinturas: “Estamos agora na restauração pinturas parietais e forros integrados ao altar, a exemplo das pinturas do artista alagoano Lourenço Peixoto, os florais e o forro em madeira com estrelas folheados a ouro”, acrescentou.