ARTIGO
O Papa - instituição divina
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O Direito Canônico nunca usa o termo Papa, mas o nome oficial para designar o sucessor de Pedro e Vigário de Cristo é “Romano Pontífice”. Além de autoridade suprema na Igreja universal, o Papa é também cabeça da Igreja Latina, na qual lhe correspondem as funções patriarcais, ele é o Patriarca do Ocidente. É igualmente o primaz da Itália, bispo da Diocese de Roma e chefe do Estado da cidade do Vaticano.
Quem estuda o Papado no passado e no presente, na Bíblia, na Patrística, nos Concílios, na História e no Direito, chega ao final com três conclusões e convicções bem concretas.
A primeira é que o primado de Pedro sempre foi e é confirmado pela história da Igreja. Hoje como ontem, Pedro, apóstolo, e seus sucessores ocuparam a função de Chefe ou Cabeça visível da Igreja. É verdade que essa noção de primado não apareceu desde o início, em toda sua plenitude. Também, pudera! Seria um absurdo que desde o primeiro dia, Pedro tivesse tido consciência de toda sua dignidade, como hoje a tem a Igreja na pessoa do Papa.
A segunda conclusão e convicção é que uma das provas da divindade da Igreja pode ser muito bem a história do Papado. Os altos e baixos, os reveses e as vitórias, as grandezas e as baixezas, as santidades e os escândalos, os acertos e os erros, tudo isso aconteceu, com verdadeiro e enorme concerto ou desconcerto, na história dos Papas.
A terceira conclusão ou convicção é que o Papado, feito de homens, portanto de pecadores, tem uma história grandiosa. Por ele, a Igreja sempre se conservou na unidade da fé e dos costumes. A história do Papado, pois, é a prova mais evidente de que ele é uma instituição divina.