Rio de Janeiro – Apesar do crescimento de 0,7% em setembro ante agosto, a produção industrial registrou queda em oito dos 14 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em São Paulo, a retração foi de 2,1% no período, influenciada por menor dinamismo nas indústrias farmacêutica, automobilística, petrolífera, alimentícia e de equipamentos eletrônicos. O cenário decorre do comportamento errático observado no indicador geral, que mostra uma indústria sem avanços consistentes, avaliou o técnico da Coordenação de Indústria do instituto, Fernando Abritta Figueiredo. “Os resultados não têm sequência, nem positivos, nem negativos”. Nas seis regiões que conseguiram expandir a produção em setembro, o aumento foi sustentado pelos setores de bens de capital (principalmente caminhões e máquinas agrícolas), de consumo duráveis e de refino e produção de petróleo e álcool. Mesmo assim, o resultado foi considerado insatisfatório para analistas do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), uma vez que há desaceleração mesmo entre os que ainda obtiveram saldo positivo.