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Empresas em crise s�o alvo dos fundos especializados

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São Paulo – Empresas em crise são um filão para fundos especializados em investimentos de altíssimo risco. No Brasil, instituições financeiras como Opus, Jive, Blackwood e o banco Brasil Plural são alguns dos gestores que têm visto oportunidade em negócios provenientes de massas falidas. O banco de investimentos Brasil Plural, por exemplo, está estruturando um fundo que deve levantar de R$ 100 milhões a R$ 150 milhões para colocar no mercado recursos para empresas em reestruturação ou em recuperação judicial. Esse fundo terá como âncora o braço do Banco Mundial, o IFC (International Finance Corporation), que deverá colocar R$ 50 milhões, afirmaram ao Estado Warley Pimentel e Fábio Vassel, executivos do banco. Os fundos Jive, Blackwood e Opus não retornaram os pedidos de entrevista. Os recursos desse fundo poderão ser destinados para compra de “equities” (ações) ou dívida de empresas de pequeno e médio portes, informou Pimentel. A expectativa é de que a operação esteja estruturada até o fim do ano. “O diferencial do nosso fundo é que buscaremos ter o controle ou uma fatia relevante das empresas nas quais o fundo fará o aporte”, disse Pimentel. Os executivos acreditam que a demanda por esse tipo de recurso tem potencial de crescimento no Brasil, uma vez que o cenário atual macroeconômico é de desaceleração e empresas em busca de assessoria para reestruturação financeira. Há 14 meses, o Brasil Plural decidiu criar sua própria área de reestruturação financeira de olho em empresas em crise. “O Brasil tem um vácuo nessa área, hoje ocupado por bancos de investimentos ou butiques. Hoje, os principais bancos são também credores dessas empresas”, afirmou Vasse.

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